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Antes de fechar negócio, preste atenção em alguns pontos

Guia da Casa Própria: confira o que é necessário avaliar antes de entrar num financiamento. 

Por Por Cecilia Arbolave e Monica Keiko (colaboração) (SP) Foto Daltro Matos (RS)
Atualizado em 20 dez 2016, 15h35 - Publicado em 22 nov 2011, 17h58
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– Embora as condições sejam muito atraentes, financiamento é compromisso a longo prazo. Avalie se está na hora certa.

– As parcelas mensais não podem comprometer mais do que 30% da renda familiar. Faça as contas para que o financiamento não brigue com os gastos domésticos.

– Se puder utilizar o FGTS na entrada, não perca a oportunidade! Depois, use-o de dois em dois anos para abater a dívida.

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– Para comprovar renda, quem tem carteira assinada precisa levar os três últimos holerites – caso os rendimentos variem (em função de horas extras, por exemplo), são necessários seis holerites. Já os profissionais autônomos devem apresentar os últimos seis extratos de conta corrente para mostrar as entradas de dinheiro. Em ambos os casos, em geral pede-se a última declaração de imposto de renda.

– Quem tem restrições no Serasa ou no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) não pode assumir um financiamento. Limpe o nome para obter crédito.

– Não assine o compromisso de compra e venda sem ter certeza de que terá o crédito aprovado depois. Como os imóveis na planta sofrem correção (pelo Índice Nacional de Custo da Construção, o INCC), ao ficar pronto, o apartamento pode valer bem mais que antes e extrapolar seu limite de financiamento.

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Imóveis usados

Como o Minha Casa, Minha Vida só financia imóveis novos ou terrenos para construir uma casa, quem preferir uma moradia usada pode optar pela Carta de Crédito FGTS. As condições – incluídos as taxas de juros, as faixas de renda, o limite do valor do imóvel e os subsídios – são as mesmas do programa, pois estão relacionados.

Novidade no ar

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No fim de 2009, a Caixa comprou metade do Banco PanAmericano, conhecido por oferecer crédito consignado, empréstimo pessoal e cartões de crédito com a bandeira de lojas para pessoas de baixa renda. Ele irá comercializar os produtos da Caixa como se fosse uma agência, incluindo o programa Minha Casa, Minha Vida.

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