Continua após publicidade

130 m² de madeira e alvenaria em Paraty

Em sucessivas visitas à região de Paraty, um engenheiro paulista encontrou o lugar perfeito para passar os verões: construiu uma casinha à moda caiçara e foi acolhido pela comunidade de pescadores.

Por Por Eliana Medina e Joana L. Baracuhy | Fotos: Carlos Piratininga
Atualizado em 15 dez 2016, 10h57 - Publicado em 16 jan 2009, 09h53

Apesar de ser um velejador entusiasmado, o engenheiro paulista Silvio Barana só conheceu esta ilha perto de Paraty, RJ, quando assumiu um trabalho ali, em 2004, e passou a visitar o lugar regularmente. Não deu outra: ele e a mulher, a arquiteta Bea Brown, caíram de amores pelas águas serenas da baía e a companhia dos pescadores. Animado para erguer ali sua casa de veraneio, Silvio constatou que um terreno no outro lado da ilha, “onde ficam os casarões e os famosos”, brinca ele, sairia caro demais. Mas uma área perto da vila, com uma pequena moradia, estava de bom tamanho. Convencer o proprietário – e o líder da comunidade –, a vender a terra para um forasteiro exigiu paciência. Mas a convivência e os gestos de delicadeza derrubaram as resistências. Bea então projetou uma casa nova no lugar da antiga, com o mesmo ar caiçara, e mais conforto. Na época da obra, Silvio alugou um imóvel na vila para alojar os trabalhadores de sua construtora e acertou o frete de materiais com um barqueiro conhecido. “O mar calmo permitia o transporte a qualquer hora, o que ajudou a concluir a construção em três meses”, diz ele. Um casal espanhol também se apaixonou por um refúgio praiano. Só que em Itacaré, na Bahia. Conheça essa história.