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Visão dos idosos é amarelada

Além de enxergar menos, o tom amarelo é o mais ressaltado em tudo que eles vêem. Por isso, iluminação para a terceira idade requer atenção

Por Reportagem: Joana Baracuhy
Atualizado em 14 dez 2016, 13h02 - Publicado em 20 set 2007, 18h54

A iluminação de ambientes ocupados por idosos exige cuidados especiais para que eles desfrutem de conforto e seguranca. Essa foi a constatação do engenheiro Gilberto José Correa Costa, no Seminário Internacinal Multilux, em Belo Horizonte. No curso que ministrou sobre o tema, ele discorreu sobre as alterações que ocorrem no corpo dos idosos. As principais mudancas são as seguintes:

1) a visão fica mais turva. Com 80 anos a capacidade de captar as informações e transmiti-las cai em 75% comparado com a visão que temos aos 25 anos, explicou ele. A pupila fica menor e a distância focal aumenta;

2) no olho do idoso o cristalino fica mais denso e absorve mais os azuis, e, assim, ele passa a enxergar mais amarelo;

3) aumenta a sensibilidade a ofuscamento (ele fica menos tolerante a brilhos).

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Pelas razões acima, um lugar onde vivem idosos precisa de praticamente o dobro de luz que o usual. Essa luz também deve ser mais branca-azulada, com temperatura de cor mais elevada. Deve-se evitar superfícies (tampos ou pisos) brilhantes. Além disso, a luz ideal para o idoso é a indireta — mais forte e com menos brilho. Como os idosos caminham olhando para baixo, sinalizações e placas devem ficar nessa parte do campo visual. O engenheiro Gilberto José Correa Costa escreveu um livro onde discorre sobre o assunto: “Iluminação Econômica – cálculo e avaliação”, da Lume Arquitetura.

 

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