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NaLata cria museu a céu aberto na região de Pinheiros e Parque Villa-Lobos

 Festival apresenta obras de 14 artistas nacionais e internacionais, como o JonOne, o espanhol Okuda e os brasileiros Dai, MULAMBÖ e Renato Custodio

Por Redação
Atualizado em 1 nov 2023, 23h16 - Publicado em 1 nov 2023, 20h59
NaLata cria museu a céu aberto na região de Pinheiros e Parque Villa-Lobos
JonOne. (Divulgação/Casa.com.br)
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A 4ª edição do festival NaLata acontece até o dia 4 de novembro, em São Paulo, com a participação de 14 artistas, que irão expor suas obras em empenas, murais, contêineres e instalações artísticas, pelas regiões de Pinheiros, Vila Madalena e Parque Villa-Lobos.

NaLata cria museu a céu aberto na região de Pinheiros e Parque Villa-Lobos.
Obra de Okuda. (Carla Arakaki/Casa.com.br)

“Unimos o trabalho de artistas novos e consagrados em prol da arte, que é uma poderosa ferramenta de resistência, e firmamos nosso compromisso com a cidade de São Paulo de que a arte é para todos. A região tem se tornado um centro de destaque e referência mundo afora”, comenta Luan Cardoso, curador artístico do NaLata.

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Okuda. (Divulgação/Casa.com.br)

Integrando o grupo de convidados internacionais desta edição, o pintor e escultor espanhol Okuda é conhecido por misturar cor e geometria com formas orgânicas para criar uma simbologia evocativa.

Ele também produz trabalhos em tela, incorporando elementos de bordado e colagem. Para Okuda, o que torna mais especial trabalhar na rua é descobrir novos lugares, transformá-los com pinturas e esculturas, e se inspirar nas pessoas que lá vivem.

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Vhils. (Divulgação/Casa.com.br)
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Já o pintor e muralista português Vhils, considerado um dos mais inovadores artistas da sua geração, também participa do festival, com seus poéticos e comoventes retratos gravados em paredes. Em seu trabalho, ele desenvolve uma linguagem visual única com base na remoção das camadas superficiais de paredes e outros suportes, utilizando materiais que a cidade rejeita e técnicas não convencionais.

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Obra de Vhils. (Carla Arakaki/Casa.com.br)

Vhils reflete sobre o impacto da urbanidade, do desenvolvimento e da uniformização global sobre as paisagens e a identidade das pessoas. Na prática, ele destrói para criar.

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JonOne. (Divulgação/Casa.com.br)

O francês e autodidata JonOne apresenta técnicas de pincéis e gotejamentos, em mais uma de suas produções, que fogem dos códigos visuais tradicionais do movimento do graffiti. Seu fascínio pela arte de rua surgiu na juventude, quando ele viu os graffitis que estampavam os vagões do metrô e as ruas da cidade de Nova York.

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Dai. (Divulgação/Casa.com.br)

Representando o Brasil está a artista sorocabana Dai, com a pintura de mural em tinta acrílica Primeira vez na praia, que representa um registro do seu primeiro contato com a praia, aos 12 anos.

NaLata cria museu a céu aberto na região de Pinheiros e Parque Villa-Lobos.
Obra de Dai. (Carla Arakaki/Casa.com.br)

“Uma das primeiras pinturas que produzi, inspirada nos relatos dos diários de adolescência, trazendo a menina escondida embaixo do guarda-sol numa releitura colorida, potencializando os traços de cor, corpo, autoestima e descoberta da negritude pela vida adulta. É a representação da busca pela liberdade nas coisas simples de ser no mundo — o que se é”, explica Dai.

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Mulambö. (Divulgação/Casa.com.br)
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Também integra a programação do festival, como convidado, o carioca Mulambö, com a obra Tudo Nosso. Em seus trabalhos ele utiliza símbolos e signos da cultura popular e busca uma refundação das narrativas que cercam as manifestações do povo.

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Obra de Dai. (Carla Arakaki/Casa.com.br)

“Duas crianças segurando cada uma a metade de uma folha de palmeira. Um menino e uma menina figurarão como símbolos de resistência e celebração da riqueza cultural das periferias do Brasil e cada um carrega em sua mão uma metade de um todo que é do povo. É Tudo Nosso”, detalha Mulambö.

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Renato Custodio. (Divulgação/Casa.com.br)

Com uma trajetória consistente focada na captura de manobras de skate realizadas em cenários urbanos, o paulista e fotógrafo editorial Renato Custodio ocupa o Largo da Batata com uma obra temporária skateável, apresentada pela marca Tiger, que servirá como suporte para o público fazer suas próprias manobras.

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NaLata cria museu a céu aberto na região de Pinheiros e Parque Villa-Lobos.
Mural de Amanda Lobos. (Carla Arakaki/Casa.com.br)

Este ano, a grande novidade é a abertura da seletiva nacional para artistas interessados em participar do NaLata. Entre os nomes escolhidos estão o artista visual e muralista Rafael Highraff, a muralista e pintora Carla Duncan e a designer, muralista e artista visual CRISPA, para a pintura de empenas. Os murais de rua ficarão por conta do muralista, curador de arte urbana e designer FLIP, da artista visual MARIÊ e da ilustradora e designer Amanda Lobos.

Casa NaLata

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NaLata 2022 – Filipe Grimaldi. (Henrique Cabral/Casa.com.br)

Localizada na Rua Fernão Dias, em Pinheiros, a Casa NaLata, é um espaço de convivência e troca, onde toda essa movimentação artística acontecerá. Com programação gratuita, a Casa receberá apresentações de DJs e workshops, todas as sextas e sábados das 14h00 às 23h00, e domingos das 14h00 às 18h00, de 20 de outubro a 4 de novembro.

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Obra de JonOne. (Carla Arakaki/Casa.com.br)
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A programação completa da Casa NaLata pode ser conferida no Instagram do festival nalata.festival ou no site. Os ingressos são gratuitos e devem ser resgatados com antecedência no site da Sympla.

As empenas poderão ser conferidas nos seguintes endereços:

Amanda Lobos – Av. Brigadeiro Faria Lima, ao lado do nº 822

Carla Duncan – Rua Fernão Dias, nº 467

CRISPA – Rua Mourato Coelho, nº 50

Dai – Rua Padre Carvalho, nº 780

FLIP – Av. Brigadeiro Faria Lima, ao lado do nº 822

JonOne – Rua Pedroso de Morais, nº 808

MARIÊ – endereço em definição

MULAMBÖ – Rua Pedroso de Morais, nº 684

Okuda – Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 558

Rafael Highraff – Parque Villa-Lobos – Caixa d’água

Renato Custodio – Rua Fernão Dias, nº 628 (Casa NaLata – Obra temporária)

Vhils – Av. Brigadeiro Faria Lima, ao lado do nº 822

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