Casa de concreto e aço aberta para a natureza
O refúgio é rodeado pela paisagem do Rio de Janeiro, com direito a vista para Pau-brasil e Cristo Redentor
Este é um daqueles casos em que não se precisa muito, além de um bom projeto, para uma casa impactante. Mesmo que desconsideremos o privilegiado terreno em que ela está localizada, adjacente ao Parque Nacional da Tijuca e com vista para o Cristo Redentor, a residência assinada pelo escritório Olson Kundig se destaca pelas soluções encontradas pelo arquiteto Tom Kundig para aproveitar ao máximo os 140 metros quadrados de área construída.
Depois de morar durante muitos anos no centro do Rio de Janeiro, os clientes queriam um refúgio para desfrutar de livros, arte e principalmente da natureza. Por isso, mote do projeto foi criar uma casa o menor possível.
“Este local foi um tanto desafiador por causa da alta umidade e da forma como a selva circundante mantém essa umidade. Usamos concreto e aço, que resistem bem a esses tipos de condições, embora pareçam relativamente leves. Isso permite que a casa “flutue” enquanto a terra flui por baixo dela.”, conta Tom em entrevista ao Janela.
A casa paira sobre o terreno sustentada estruturalmente por dois pilares. Um deles abriga a lareira e compõe o estar térreo, que conta ainda com uma cozinha ao ar livre. No andar superior, um estar integrado e o único quarto, escondido pelas palmeiras juçara e outras árvores que já existiam no local. Uma delas, inclusive, rendeu um pedido especial aos arquitetos: “Preservar um amado Pau-brasil ao lado da casa. Durante o projeto, posicionamos cuidadosamente o espaço principal para enquadrar as vistas dela do interior.”
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