Arquiteto chinês propõe solução para as enchentes nas grandes cidades
Um sistema adequado seria capaz de coletar, armazenar e tratar toda água que cai do céu
Cidades que absorvem a água da chuva e permitem que a água siga seu fluxo natural. Deveria ser fácil, mas inventamos de canalizar nossas águas, aplicar pavimentos impermeáveis e não deixamos a própria natureza fazer a parte dela: absorver e purificar. Para o arquiteto chinês Kongjian Yu, essa é a questão central para solucionar um dos maiores problemas da atualidade em grandes centros urbanos: as inundações.
Aliás, Kongjian Yu defende que as inundações “não são inimigas” e que até podemos fazer “amizade” com ela. Ele é chamado de “o arquiteto das cidades-esponja”.
Em uma gestão ideal da água pluvial, o líquido que cai de graça do céu seria melhor usado. Que sentido faz termos inundações durante parte do ano e escassez hídrica em outros períodos? Um sistema adequado seria capaz de coletar, armazenar e tratar esta água – o que poderia ser feito criando zonas úmidas, solos permeáveis e margens de rios restauradas.
O conceito de cidades-esponja já foi implantado em Hong Kong onde, por exemplo, abriga um reservatório de água da chuva dentro de um estádio de futebol. O sistema é capaz de armazenar 60 mil m3 de água.
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