Telhas metálicas: 7 ideias para usá-las em paredes e fachadas
Além de resistentes, elas conferem um visual único! Confira uma galeria de fotos com projetos e um miniguia sobre o material
Por Texto Amanda Sequin e Lara Muniz | Produção Deborah Apsan
Atualizado em 9 set 2021, 12h39 - Publicado em 3 ago 2017, 11h00
Aço galvanizado, galvalume, alumínio, aço inox – eis os materiais mais comuns das telhas metálicas. O primeiro tem ótima resistência às dobras e dificilmente se rende à oxidação. O galvalume desponta como alternativa boa (e barata), capaz de manter a aparência até sob ação da maresia.
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Já o alumínio garante a alta reflexão solar, ao passo que o aço inox, mais forte (e caro), ganha pontos pelo valor estético e manutenção zero. Por meio da NBR 14 513 (telhas onduladas) e da NBR 14 514 (telhas trapezoidais), a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) pontua as características dos produtos, que podem ser básicos ou termoacústicos. Ambos se credenciam para o uso como revestimento de paredes externas e internas.
Combinação de espessura e material determina a resistência e o melhor emprego da peça
Simples: As versões mais comuns têm espessura de 43 ou 50 mm, suficientes para colocação em telhados ou como fechamento de locais de pequeno porte.
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Autoportantes: Corriqueiros em ginásios e galpões, os perfis metálicos com espessura igual ou acima de 80 mm dispensam estrutura. São mais indicados para grandes edificações.
Modelos Termoacústicos
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Também chamados de sanduíche, eles ajudam no equilíbrio do ambiente
Com lã mineral: Entre duas camadas metálicas, encaixa-se uma fina manta, que oferece razoável isolamento térmico. Outra vantagem está na leveza e na flexibilidade das peças, além do menor custo.
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Com poliestireno: O recheio de isopor – em diferentes espessuras – tem seu trunfo na significativa redução de ruídos, especialmente em locais sem forro. É ótimo no bloqueio do calor.
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Com poliuretano: A espuma amarela identifica o material mais eficaz para barrar ruído e manter a temperatura estável, além de retardar a proliferação de chamas. Possui o preço mais alto entre os três.
Proteção garantida
Depois de moldadas, as lâminas de aço ganham fina cobertura de zinco ao passar por um processo de imersão a quente – a galvanização. Mesmo que haja furos ou riscos sobre a telha, a proteção catódica impede que a oxidação se instale. Isso feito, a vida útil da telha aumenta, já que a taxa de corrosão do zinco é cerca de 40 vezes mais lenta que a do aço da base. A diferença para o galvalume está na composição da proteção: o segundo material conta com alumínio e silicone no revestimento de cobertura.
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Cores são bem vindas
A pintura eletrostática das telhas usa pistolas para uma melhor distribuição do pigmento. Na sequência, elas secam numa estufa a 200 °C. Este conjunto de ações funciona como uma camada extra de proteção e aumenta a resistência das peças.
Fácil manutenção
Resistentes, as telhas metálicas não exigem muita atenção. Há apenas uma exigência na hora da instalação: remover eventuais limalhas para que não iniciem pontos de oxidação. No mais, a limpeza anual de calhas e rufos é suficiente.