Piso de madeira: é melhor comprar novo ou recuperar o existente?
Conhecer bem a madeira ajuda a definir se o melhor é renovar ou reaproveitar o material
EM BASES ACERTADAS
1. RESISTÊNCIA
“Ambientes residenciais internos aceitam qualquer espécie em assoalhos, tacos ou pisos prontos”, explica Sergio Gomes, da RB Pisos. “Mas, em geral, as versões claras, como amêndola, perobinha e tauari, têm menor dureza e marcam com mais facilidade. As escuras, como ipê, cumaru e sucupira, são mais duras”, diz Rodrigo Tosi, da Aplicadora Master.
2. DÁ PARA REFORMAR?
Só um especialista pode avaliar o revestimento existente. “Levam-se em conta a espessura do piso e se ainda cabe uma raspagem. Peças soltas podem indicar problema na instalação ou até infiltração”, fala a designer de interiores Fabiola Galeazzo, da D2N Arquitetura. “Materiais bem cuidados tendem a aceitar de três a quatro raspagens”, afirma Rodrigo
3. CLAREAMENTO
Antes de destonalizar a madeira, é necessário raspá-la para extrair o verniz antigo e outros produtos. A equipe da Aplicadora Master usa uma mistura de água oxigenada (200 volumes) com amônia. Já a RB Pisos clareia em dois ou três tons com ácido. Trata-se de um produto muito forte, portanto não convém passá-lo com os moradores na casa. O serviço de clareamento, que inclui raspagem e verniz, varia entre R$ 90 e R$ 145 o m²