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Conheça os destaques desta casa certificada como construção sustentável

Racionalidade dos sistemas construtivos e integração dos ambientes com os jardins marcam a residência em SP

Por Giuliana Capello
26 abr 2022, 19h00

Fachada de casa com piso térreo com área social integrada ao paisagismo e à piscina, e piso superior com fechamento em ripado de pinus e aberturas de vidro.

No Alto de Pinheiros, na capital paulista, a implantação da Casa Treliça partiu de um programa de necessidades que incluía o aproveitamento máximo do terreno, dentro das regras dos lotes residenciais da região. Desde o início, a ideia era projetar e construir uma casa com princípios alinhados à sustentabilidade. E deu certo: a residência recebeu a certificação Casa Nível Prata, concedida pelo Green Building Council Brasil (GBC Brasil). A entidade que é referência quando o assunto é construção sustentável.

Edícula da casa com piso térreo integrado à área externa e piso superior em fechamento em ripado de madeira e vidro. Dá para ver parte da sala de ginástica. Vegetação na cobertura.

Para começar, os escritórios Terra Capobianco e Galeria Arquitetura, que assinam o projeto, apostaram no trio estrutura metálica, laje steel deck e fechamentos em steel frame. O intuito era obter uma construção rápida, seca e sem desperdícios.

Sala de estar e jantar amplas, com marcenaria e forro em madeira, móveis de design, com grande vão livre e integração total com jardim.

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Além dessa racionalidade dos sistemas construtivos, o projeto arquitetônico procurou gerar um espaço amplo e integrado à paisagem dos jardins no lote de 533 m². Assim, duas treliças metálicas nas extremidades do volume principal permitiram um vão de 15 metros livres de apoios na área social.

Dois volumes de construção de dois pisos, separados por um caminho em meio ao jardim e à área da piscina.

Uma terceira treliça configura o volume suspenso da edícula com 14 m de vão livre. Lá ficam a sala de ginástica e a suíte para hóspedes.

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Integração total com o paisagismo

Esse espaço aberto é ressaltado nas salas de estar e jantar, que podem ficar totalmente integradas à varanda, à piscina e ao jardim graças aos painéis de correr de vidro. Desta maneira, com esta fórmula, menos de 1/5 do piso térreo possui vedação opaca. Resultado: uma incrível sensação de amplitude, potencializada pelo pé-direito de 3 metros.

Uma escada metálica conduz ao primeiro pavimento, em que algumas fachadas receberam fechamento translúcido em thermoclick – placas de policarbonato. O material foi escolhido porque apresenta  bom desempenho térmico e acústico – o que contribui para a economia de energia com climatização.

Sala de jantar com mesa de mesa oval e cadeiras de madeira, marcenaria e forro em madeira. Grandes painéis de vidro integram a sala ao jardim.
(Nelson Kon/Divulgação)
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Já os dormitórios são face Leste e Oeste. Para o fechamento, venezianas em ripas verticais de pinus autoclavados e carbonizados garantem durabilidade e resistência às intempéries.

Energia solar e economia de água

Eficiência energética e uso racional da água são marcas do projeto. A piscina é aquecida com um sistema de aquecimento solar de água, instalado na cobertura da edícula. Já o telhado do volume principal abriga as placas fotovoltaicas (que geram energia solar).

Por fim, uma cisterna de 20 mil litros, enterrada sob a garagem da residência armazena água de chuva para uso nas descargas sanitárias e na irrigação automatizada do jardim.

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