Esta casa de 1.056 m², com três pavimentos erguidos acima do nível da rua, foi projetada do zero pelos arquitetos Pedro Kastrup, Luiza Baeta e Evelyn Sawamura, do escritório PKBarquitetura, sobre um terreno de 1.302 m², dentro de um condomínio fechado no Itanhangá (RJ), para ser o novo lar de uma família composta de um casal com três filhos adolescentes.
A residência foi integralmente construída com estrutura metálica aparente, já que o cliente gostava muito deste material, sendo a parte externa pintada de marrom (para dar mais peso visual e desenhar o volume da construção) e, no lado de dentro, pintada de branco, para conferir mais leveza aos espaços. Toda a área interna do primeiro pavimento se desenvolve em níveis diferentes, tirando partido da inclinação do terreno.
“O amplo hall de entrada está em um nível, enquanto as salas, a copa e a cozinha estão em outro nível e a parte externa em um terceiro nível”, explica o arquiteto Pedro Kastrup. O pé-direito duplo permitiu construir uma circulação vertical ao redor de um jardim de inverno central, protegida por uma claraboia, inundando de luz natural o interior da casa.
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“Misturamos peças do Aristeu, como a mesa e as cadeiras de jantar e as poltronas perto da lareira, com criações de outros designers brasileiros de diferentes gerações, como Gustavo Bittencourt e Jean Gillon”, diz a arquiteta Luiza Baeta. Com o objetivo de manter o protagonismo do verde exuberante da natureza ao redor, a paleta cromática tem uma base bem neutra e as cores aparecem de forma pontual em alguns mobiliários, com destaque para o sofá da sala de tv, estofado em tecido rosa.
No quesito “materiais e acabamentos”, o projeto tirou o máximo de partido de materiais com diferentes texturas, como marcenarias em peroba do campo, piso em cimento queimado, paredes brancas, em concreto aparente ou pedra natural, cortinas em linho branco, tapetes de fibras naturais e muitas plantas.
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Com 110 m² e voltada para a fachada frontal, a suíte do casal é composta por dormitório, sala de TV, escritório, closet, banheiro e varanda, com vista da Pedra da Gávea.
Como a suíte fica voltada para a fachada frontal, a fim de garantir privacidade ao casal, os arquitetos abriram a varanda para a fachada lateral al e criaram janelas menores (com pele de alumínio com pintura de madeira ripada) na fachada frontal.
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Assim como a área social, a área íntima também segue uma base neutra, com texturas naturais, e as cores aparecem de forma pontual, como o sofá e as poltronas da varanda assinados pelo designer Aristeu Pires, encomendados com acabamentos verdes. No espaço de dormir, o destaque fica por conta da cabeceira estofada em linho, o painel ripado de peroba do campo e o tapete de juta e algodão, que vestem o espaço.
Com 40 m², o quarto do filho é resultado de suas próprias escolhas e necessidades, relatadas aos arquitetos. O espaço foi dividido em dois através de uma estante central, deixando a cama de um lado e, do outro, área de estudo, tv e local para receber os amigos.
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Já o quarto da filha foi explorado como um ambiente único e integrado, sem divisão de espaços, mas com áreas projetadas para usos diferentes, como o balanço para descanso e contemplação da vista e a marcenaria com cama e bicama para receber amigas e ver tv.
Veja mais fotos abaixo:
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