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Pituba: praticidade e lazer

Bairro litorâneo completamente planejado, ele tem localização estratégica, concentra alguns dos melhores colégios privados da cidade e oferece uma enorme variedade de serviços e comércio

Por Redação
Atualizado em 14 dez 2016, 12h30 - Publicado em 30 mar 2007, 17h20

A expansão imobiliária no local teve início na década de 1970, mas até hoje os prédios sobem com avidez. No final dos anos 1990 e início dos 2000, o loteamento Pituba Ville ganhou fama de pedaço nobre do bairro. Numa área de acesso controlado pela rua Amazonas, atrás da sede dos Correios, prédios de alto padrão rodeiam um terreno generoso, de 10 mil m² com lago, quadra de esportes, brinquedos e paisagismo, onde carrinhos de bebês, crianças e pessoas de idade passam o tempo. Na outra ponta dessa extensa via, entre as ruas Ceará e Pará, o loteamento Vela Branca, mais antigo, ainda recebe novos empreendimentos. Já o Aquarius, de frente para a avenida Magalhães Neto, tem ocupação mais recente e exibe uma profusão de prédios em construção – muitos com alta tecnologia. Quase um sub-bairro, o Aquarius faz fronteira com a avenida Tancredo Neves e conta com escolas, colégios, teatro e um grande hospital dentro de seus limites. O acesso fácil ao Shopping Iguatemi, à avenida Paralela e à Orla facilita a vida dos moradores da Pituba. Chama atenção a fartura de colégios, hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, supermercados, padarias, cursos de línguas, locadoras, lojas de decoração e todos os tipos de pequenos serviços domésticos. O local também é um pólo cultural, de diversão e lazer, com teatros, cinemas, galerias, bares e bons restaurantes.

O nome do bairro, de origem tupi, significa brisa, maresia, sopro forte. Até o início do século 19, a região era uma grande fazenda de propriedade de Joventino Pereira da Silva e de seu cunhado, o comerciante português Manoel Dias da Silva. Juntos eles idealizaram o projeto de uma Cidade Luz, inspirada no desenho de Belo Horizonte, com quadras planejadas, calçadas e ruas largas. A antiga Estrada da Pituba, atual avenida Manuel Dias da Silva, foi escolhida como eixo do loteamento, elaborado pelo engenheiro civil Teodoro Sampaio e aprovado pela prefeitura de Salvador em 1932. O bairro teve suas ruas asfaltadas nos anos 1960, quando ainda era frequentada basicamente por veranistas. Na virada dos anos 1970 teve início o processo de verticalização e expansão. É nesse período que surgem a avenida Antônio Carlos Magalhães, principal ligação com o centro da cidade, e os primeiros grandes empreendimentos imobiliários como o Parque Nossa Senhora da Luz e o Condomínio Parque Júlio César. Ao longo dessa mesma década, são construídos o Parque da Cidade e os shopping Iguatemi e Itaigara. Nos anos 1980 e 1990, a avenida Tancredo Neves, que limita o bairro na direção oposta à Orla, tornou-se o principal centro empresarial da cidade. No início dos anos 2000, a Praça Nossa Senhora da Luz e a avenida Manoel Dias da Silva receberam reformas e hoje exibem sofisticados equipamentos de infra-estrutura pública, ostentando um ar cosmopolita.

É um bairro grande e que se consolidou como o preferido da classe média de Salvador, com alguns nichos de classe média alta. Nele cresceram as primeiras gerações de crianças e adolescentes criadas em playgrounds e condomínios fechados, concebidos para atender aos anseios desses grupos sociais por maior segurança. Sua consolidação se deu com a chegada de muitas famílias do interior ou de fora do Estado, atraídos pelas oportunidades de trabalho no Pólo Petroquímico de Camaçari e pelo crescimento econômico da cidade como um todo na década de 1970.¿ A expressão “pitubense” para designar quem mora nesse bairro denuncia um modo de vida próprio e quase independente do restante da cidade.

Positivos

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Infra-estrutura completa de comércio e serviços

Facilidade de acesso

Fartura de transporte público

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Negativos

Trânsito intenso nas vias de acesso

Alta incidência de assaltos e roubos de carro

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