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Os escritórios comerciais evoluíram demais: confira esta retrospectiva

Feita pela empresa de design de interiores londrina Morgan Lovell, especializada em escritórios, a retrospectiva analisa a história dos escritórios e como eles evoluíram nos últimos 200 anos

Por Mari Bruno
Atualizado em 14 dez 2016, 12h33 - Publicado em 3 nov 2015, 16h23

“Ao longo da evolução do design de escritório nos últimos 200 anos, temos visto muitos elementos serem reaproveitados. A partir da linha de montagem de colarinho branco entre os grandes pisos de fábrica do escritório taylorista, à territorial-mas-aprisionativa fazenda de cubículos, a maioria dos design de escritório tem sido uma extensão do caráter empresarial capitalista: produtividade, custo/eficiência e crescimento”, analisa a retrospectiva da empresa de design de interiores londrina Morgan Lovell, especializada em escritórios.

Cubicle Farm

Com início na Roma antiga, e sua organização e ordem, a evolução dos escritórios passou por diversos tipos de ideologias e pensamentos – do aparecimento do primeiro arranha-céu, um prédio de 5 andares com paredes de vidro moldado em metal, aos escritórios atuais, descontraídos, coloridos e tecnológicos, liderados por empresas como Google e Facebook. A concentração e a necessidade de cada vez mais funcionários em um mesmo lugar deu forma à estilos como o Taylorismo, que buscava imitar em amplos espaços a linha de montagem vista na Revolução Industrial; o Bürolandschaft, e sua aposta em diferentes ambientes baseados nas funções dos trabalhadores; os Action Office I e II, com móveis modulares que promoviam privacidade e flexibilidade; e a Fazenda de Cubículos, onde cada mesa era exatamente igual às outras milhares de mesas que dividiam o mesmo epaço.

Google's Dublin Office

Para Morgan Lovell, uma das descobertas mais significativas foi a valorização dos empregados: “Todos os elementos de bem-estar no local de trabalho do futuro, quando combinados, lançam luz sobre o quanto o empregado tornou-se o centro do modelo de design do escritório. As empresas estão percebendo que a produtividade começa com os produtores, dos gestores no topo aos trainees na base. (…) O caminho adiante para as empresas é o de cuidar de seus empregados; nutrir seu crescimento; incentivar o seu desenvolvimento de habilidades e, em seguida, mantê-los”. 

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Futuro

Morgan Lovell aponta para as palavras-chave do escritório do futuro: dinamismo, flexibilidade, espaços diversos, produtividade, bem-estar, benefícios, sustentabilidade, BYOD (bring your own device – traga seu próprio dispositivo), e wireless.

 

 

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