Você fica hipnotizado: em um movimento contínuo que dura aproximadamente oito minutos um piso de aparência normal começa a receber jatos de água e tem sua altura rebaixada. Em seguida, o mesmo lugar onde antes estava uma sala de ginástica ou uma sala de estar agora conta também com uma piscina (alguns modelos têm até degraus!). A ideia, comercializada pela empresa britânica Hydrofloors, permite que um morador ganhe uma piscina sem precisar de um espaço exclusivo para ela — ainda que seja necessário um espaço de uma metragem considerável para dar certo.
“O piso móvel pode ser construído em praticamente qualquer tamanho. Porém, a adaptação em uma piscina existente não será possível, realmente, sem grandes modificações,” explica Victoria Philip, da Hydrofloors. “O cliente escolhe as profundidades pré-selecionadas que ele quer no painel de controle – pode ter muitas ou poucas, como ele quiser. Dependendo do tamanho, a estrutura da piscina terá que ser entre 70 e 90 cm mais profunda para acomodar os mecanismos de flutuação e de funcionamento”, completa.
O sistema funciona assim: as vigas de aço inoxidável e pacotes de flutuação sustentam o piso enquanto a água é mantida embaixo. Para abaixar a estrutura é utilizado um sistema de cabos e polias com cilindro hidráulico à base de água. Aí a piscina surge. Para que ela desapareça, a água é drenada. A melhor parte? O piso, com placas de aço inoxidável, pode receber diversos revestimentos e, para a higienização, basta limpá-lo como o restante do espaço. Não é demais?
Confira o processo nesse vídeo abaixo.
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