Confira os detalhes dos cenários do Oscar deste ano
Com forte influência dos anos 30, a decoração do Oscar foi luxuosa e elegante
A festa do Oscar é o evento mais esperado por Hollywood e por nós, apaixonados por cinema. Mas, realizar a festa, que aconteceu ontem à noite, é um grande desafio. Este ano, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas escalou, pelo quinto ano consecutivo, o designer Derek McLane para desenhar o cenário da premiação.
McLane é conhecido pelo seu trabalho na Broadway e afirmou para o site Architectural Digest que este ano a sua inspiração veio da Art Déco e do Hollywood Regency. Mais especificamente, o foco está nos cenários dos filmes dos anos 30 e no trabalho de Cedric Gibbons, designer da estatueta do Oscar. “Esta é uma época turbulenta e seria ótimo fazer as pessoas sorrirem”, diz o designer quando afirma que o objetivo do palco é simplesmente entreter o público.
Confira os cenários!
Rodeando o palco, tecidos translúcidos, algo muito comum nos musicais clássicos, e 11 estatuetas gigantes cobertas por cerca de 150.000 cristais Swarovski formam um dos cenários projetados mais impactantes.
Já essas seis estruturas, as quais McLane chama de “torres de arame”, não são fixas e se movimentam pelo palco, o que aumenta a variedade de composições cenográficas vistas pelo público. Para o designer, esse é o que mais representa o Hollywood Regency, trazendo todo o luxo e glamour que a iluminação interna de cada estrutura tem.
Os painéis geométricos de Art Déco podem parecer pequenos quando vistos de longe, mas ao se aproximar, a riqueza de detalhes é impressionante. Apesar de parecerem chanfrados, na verdade eles são planos, o efeito de sombras é causado pelo uso de dois tons de tecido.
Este design foi apelidado pelo McLane de “Portal da Lua” e é o que mais se parece com os trabalhos de Cedric Gibbons. “Ele tem um jeito ligeiramente oriental”, afirma.
Pensando na Art Déco, seria impossível se inspirar nela e não mostrar os arranha-céus, como o Empire State Building, em Nova York, por exemplo. A influência da arquitetura aparece em uma projeção que lembra muito os filmes dos anos 30, quando os prédios pareciam ao mesmo tempo fantásticos e irreais.