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Cabeças de bicho na parede: tá na moda?

Três dos ambientes mais chiques de Casa Cor São Paulo expõem animais (de verdade ou de mentira) na parede, fica a questão: é tendência?

Por Da redação
Atualizado em 20 dez 2016, 16h41 - Publicado em 21 jul 2008, 21h02
Cabana no interior de São Paulo. Projeto do Engenheiro Luiz Fernando Bressan.

João Armentano, Marina Linhares e Roberto Migotto usaram cabeças de animais na parede. Armentano colocou um boi no Estar do mirante, Linhares expôs uma cabeça de antílope empalhada na Casa 2 e Migotto brincou com um alce de acrílico na Casa 3. É tendência? Parece que sim. Mas o assunto provoca muita discussão. Leia os depoimentos abaixo ou vá direto para as fotos:

João Armentano: “Minha última viagem com minha mulher à Índia foi muito marcante. Como para eles a vaca é um animal sagrado, usei a cabeça de acrílico da Benedixt com uma auréola”.

Marina Linhares: “Escolhi a cabeça de antílope empalhada porque tinha tudo a ver com a proposta do ambiente. Acho que é uma peça de decoração forte, que deve ser usada apenas dentro de um contexto”.

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Roberto Migotto: “Como meu ambiente faz referência às antigas cabanas da Escandinávia, optei por uma cabeça na decoração, mas preferi esse modelo de acrílico da Éria”

Roberto Negrete: “Sou radicalmente contra. A cabeça de animal, mesmo que falsa, simboliza um troféu da caça, a superioridade da raça humana, explica. Eu prefiro acreditar que evoluímos e não precisamos constatar nosso poder através da violência.”

Fábio Galeazzo: “Gosto das formar lúdicas usadas para apresentar as cabeças. Dependendo do ambiente, dá um toque engraçado, bem humorado. A decoração tem ficado mais despojada e permite esse tipo de brincadeira.”

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Fernando Piva: “Não aprecio cabeças de animais, mas se a personalidade do morador permitir, não vejo nenhum problema. Pessoalmente tenho aflição de animais empalhados, acho as réplicas mais divertidas.”

Pedro Ariel (redator-chefe da revista Casa Claudia): “o uso vem de países com tradição de caça. No Brasil, aparece em cidades do Sul ou em restaurantes. Com a preocupação ecológica, as cabeças foram abominadas. Hoje, as releituras como o alce de acrílico no ambiente do Migoto, na Casa Cor, são bem vindas, de muito bom gosto.”

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