Escola no Uruguai aproveita ao máximo os recursos naturais
Construção sustentável gera a própria energia
Painéis solares em parte do fechamento, temperatura estável o ano todo e ambientes interligados por um corredor de vidro. Assim se apresenta a escola número 294 de Jaureguiberry, a cerca de 80 km de Montevidéu, no Uruguai.
Projetada pelo arquiteto norte-americano Michael Reynolds, a edificação de 270 m² aproveita o sol para gerar energia, a água da chuva e a terra para o cultivo de hortas orgânicas com banana, maracujá e outras frutas. Tais procedimentos são parte da técnica batizada de Earthship, proposta de arquitetura sustentável criada por Michael nos anos 70. O método inclui ainda a macrorreciclagem, que emprega materiais como pneus, vidros e garrafas para erguer a estrutura.
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A obra em si – coordenada pelo grupo Tagma, organização sem fins lucrativos de jovens uruguaios – foi uma verdadeira Torre de Babel. “Cerca de 100 estudantes de mais de 40 nacionalidades, incluindo brasileiros, colaboraram para concluir tudo em dois meses”, relata Juan Pablo Méndez, responsável pela comunicação do programa Una Escuela Sustentable.
O espaço conta com três salas de aula, dois banheiros e um prédio anexo com cozinha, refeitório, sala de atividades e sala da direção.