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Personalidades discorrem sobre sua relação emocional com a arquitetura

Bons projetos causam impressões e emoções perenes, como revelam, a seguir, profissionais das mais diversas áreas.

Por Por Raphaela de Campos Mello
Atualizado em 14 set 2018, 20h08 - Publicado em 17 abr 2014, 19h35

Na pele de transeuntes apressados ou distraídos, ou mesmo de moradores anestesiados pela rotina, podemos não notar o impacto dos edifícios sobre nós. No entanto, todos, de uma maneira ou de outra, estamos sujeitos à sua infuência. O crítico americano Paul Goldberger, autor de A Relevância da Arquitetura (BEI), defende que, entre as artes, a arquitetura é a que mais diretamente nos afeta. Como? Bem, você pode ignorar uma pintura da qual não gosta, contudo um prédio mal projetado certamente prejudicará a saúde de quem o habita. O flósofo suíço Alain de Botton, que escreveu A Arquitetura da Felicidade (esgotado), faz coro. Segundo ele, construções são refúgio físico mas também psicológico, à medida que abrigam memórias e identidades tanto quanto protegem e confortam. “A premissa para se acreditar na importância da arquitetura é a noção de que somos, queiramos ou não, pessoas diferentes em lugares diferentes. E a convicção de que cabe a ela deixar bem claro para nós quem poderíamos idealmente ser”, resume. Ninguém escapa dessa relação. Bons projetos causam impressões e emoções perenes, como revelam, profissionais das mais diversas áreas.

 

 

 

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