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Conheça o trabalho de Shigeru Ban, vencedor do Pritzker 2014

Com uma produção voltada para a sustentabilidade e a intensa participação social, Shigeru Ban é o 7º arquiteto japonês a faturar a honraria máxima da arquitetura mundial

Por Da redação
Atualizado em 19 jan 2017, 13h42 - Publicado em 17 abr 2014, 17h35
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Entre seus projetos recentes mais importantes estão a sede do Centre Pompidou-Metz, na França, de 2010, e a catedral de Christchurch, na Nova Zelândia, de 2011. Ambos incorporam rolos de papelão utilizados para acondicionar bobinas de papel industrial. “Sempre me interessei por materiais baratos, recicláveis e de fontes próximas”, diz o arquiteto, que vê o prêmio como um encorajamento à ênfase humanitária de seu trabalho. Não à toa: em 1995, Shigeru fundou a Voluntary Architects’ Network (VAN), que desenvolve tecnologias para aplicação emergencial em zonas de desastres naturais ou de conflito. Dessa forma, ele já atuou fornecendo soluções temporárias ou semipermanentes após terremotos no Japão, na China, Nova Zelândia e Turquia, além de auxiliar nos campos de refugiados em Ruanda. “Quando acontecia a tragédia, muitas vezes Shigeru Ban já estava lá desde os primeiros momentos, proporcionando refúgio para quem havia sofrido enormes perdas”, diz o pronunciamento oficial do júri. “Para ele, sustentabilidade é uma ideia intrínseca à arquitetura.” Aos 56 anos, Shigeru é o sétimo arquiteto do Japão a ganhar o prêmio de US$ 100 mil – o vencedor do ano passado foi um conterrâneo seu, Toyo Ito.

 

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