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Bienal de Veneza: experiência sensorial por meio de reflexos de luz

Obra tecnológica da Bienal de Arquitetura de Veneza promove experiência sensorial por meio de reflexos da luz

Por Texto Liège Copstein
Atualizado em 16 fev 2024, 15h19 - Publicado em 21 jun 2014, 16h48
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De vidro laminado duplo (24 mm de espessura), a Glastecture se assemelha a uma visão fantástica. Pudera: nenhuma das emendas da instalação na Bienal de Veneza, que soma 50 m² e pesa 2,4 toneladas, está aparente. Suas 23 placas (1,20 x 1,50 m e 1,50 x 1,80 m) foram unidas no próprio jardim do Palazzo Mora, utilizando acryl syrup (xarope de acrílico), resina incolor que compõe os para-brisas dos novos trens-bala japoneses. “Essa tecnologia viabilizou a primeira estrutura arquitetônica inteiramente de vidro do mundo”, orgulha-se o arquiteto Kohki Hiranuma. “O material atua como parede, viga, coluna e telhado.” Para integrar as curvas do projeto, um software desenvolvido pela Universidade de Tóquio calculou o grau de angulação e a tensão relativa ao peso de cada peça. Os vidros foram fornecidos pela espanhola Cricursa. Até 23 de novembro de 2014.