Mesas de centro no centro! Veja projetos modernos com mesas de todos os tipos:
Vanessa Paiva e Claudia Passarini mostram projetos com mesas de centro em vários materiais, designs e composições:
A mesa de centro pode parecer um detalhe, mas não é: ela preenche a sala de estar como um eixo e sobre ela se apoia o cotidiano: desde objetos decorativos até elementos funcionais que ajudam a dispor o ambiente.
Essa força de presença fica ainda mais evidente em projetos que exploram formatos, dimensões (incluindo a altura), materiais e usos inovadores. De acordo com as arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini, do escritório Paiva e Passarini Arquitetura e Design, em diferentes propostas, o móvel alcança status de ‘star’ não só por seu design, mas pela forma como dialoga com o projeto.
Para as profissionais, o segredo, que não é tão segredo assim, está sempre no equilíbrio, que abarca questões sobre estilo e sua usabilidade. “Definitivamente, a mesa de centro deve transmitir personalidade. Nada de ‘passar’ batido os olhos”, avaliam.
Acompanhe a elegância como elas definem a peça nos projetos que realizam:
A leveza do vidro
A ousadia no décor não necessariamente se deve ao forte impacto que determinada decisão pode entregar. Muito pelo contrário: sair do óbvio significa saber tomar a decisão sobre algo que terá o seu merecido reconhecimento no ambiente.
Foi com essa certeza que as arquitetas elegeram a sutileza do vidro como matéria-prima para a mesa de centro desse lounge. “Tínhamos certeza de que, mesmo sabendo que a mesa sozinha já é linda, ela se completaria no projeto”, dizem Vanessa e Claudia. A aposta foi certeira: o formato orgânico e original da mesa D’Água, com o design autoral de Jacqueline Terpins.
Um eterno clássico
Indubitavelmente, a madeira sempre será hors concours na confecção das mesas de centro. A dupla afirma que, para se evidenciar, nem sempre é preciso sair dos padrões, uma vez que o clássico, bem implantado funciona muito bem. Foi o caso da mesa de centro que escolheram para o living acima, que se sintoniza com o estilo decorativo predominante e que tem a área externa como pano de fundo.
Combinações de tamanhos e desenhos
As especialistas salientam que ficou para trás a ideia do ‘parzinho combinadinho’. Isto é, mesa de centro não precisa seguir referências e dimensões semelhantes. “Particularmente, vemos muita beleza nesses arranjos que se tornam exclusivos autorais”, contam.
No living dessa residência com pé-direito duplo, a dupla trabalhou a forma redonda de duas formas: a base dourada com tampo de vidro e outra, tal qual um ‘bloco’ redondo, que se encaixa à outra por sua altura menor.

Embora do mesmo modelo, para essa sala de estar, as arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini designaram alturas diferentes da mesa de centro Dandara com sua base de madeira maciça e o fechamento do seu diâmetro em corda náutica.

E se o par da mesa de centro não for, necessariamente uma outra mesa? Nessa área externa, o banco Mocho, de Sergio Rodrigues, com a madeira maciça de jacarandá, acompanha a tonalidade da peça principal, executada em aço corten.
Design assinado
Na arquitetura de interiores, o design assinado sempre acrescenta valor pela genialidade do desenho realizado por seu criador. Para as especialistas, a mesa de centro é um móvel que pode ganhar essa leitura arrojada de nomes consagrados do design nacional.
Neste living, a mesa de centro Litoral, de autoria de Jacqueline Terpins, traz a madeira folha para dentro da casa e remonta aos pilares modernistas encontrados em regiões litorâneas do Brasil.

Por aqui, a adega e as poltronas promovem momentos de degustação dos rótulos entre amigos, unidos pela mesa Pétalas, projetada pelo arquiteto e designer brasileiro, Jorge Zalszupin.
No living ao lado da sala de estar, a mesa de centro Grelha, desenvolvida pelo arquiteto e designer Porfírio Valladares, se destaca pela superfície vazada, resultado da confecção entre tábuas maciças de madeira.
Natureza no centro das atenções
Esculpida em madeira maciça, a mesa de centro que integra o living da varanda externa reuniu a rusticidade elegante que valoriza o ambiente e a conexão com a natureza.
No entorno da tora de madeira, que funciona como mesa de centro, e do fogo de chão em aço corten, moradores e convidados são inspirados a conviverem na área externa desta residência projetada pelas arquitetas.
A mesa de centro pode ser substituída?
A mesa de centro é valiosa, mas não é essencial. Seja pelo layout do ambiente ou por preferências do morador, ela pode deixar de marcar presença por seu papel decorativo, mas ter o apelo do apoio e suporte executados por outro itens como um pufe ou um banco, por exemplo.
Acompanhando as características do sofá, o pufe designado pelas profissionais cumprem o seu papel principal, como a parte prática do apoio de uma mesa de centro.
É obrigatório ter uma mesa de centro?
A resposta é não, e as arquitetas explicam o motivo. Além do gosto do cliente, elas argumentam que as dimensões da sala contam na decisão de incluí-la no projeto. “Pensando na circulação confortável das pessoas, o parâmetro é considerar um espaço mínimo de 50 a 60 cm. Menor que isso, tornam-se muito comum os esbarrões que podem machucar moradores e convidados”, orientam.
Na ausência da mesa de centro, as arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini disponibilizaram uma mesinha de apoio que entrega a facilidade de ser movimentada.
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