Quando os filhos chegam, trazem consigo um arsenal de brinquedos e equipamentos. “alguns se tornam tão constantes que viram elemento decorativo”, brinca a consultora de design ruth fingerhut, de são paulo.
– A preocupação com a segurança se sobrepõe aos gostos pessoais, como exemplifica ronald heinrichs, diretor da meu móvel de madeira: “ao escolher uma mesa, você confere como são os cantos antes de apreciar o design da peça”. ou, ainda, recorre a acessórios específicos para proteger os pequenos de possíveis acidentes.
– Também não adianta investir em acabamentos caros, pois sofá, almofadas e tapetes raramente escapam dos banhos de achocolatado. “estofados claros e difíceis de limpar não funcionam. os pais procuram por capas e revestimentos resistentes”, conta ana luiza florez, coordenadora de ambientação da rede etna. Enquanto os filhos são pequeninos, tapetes representam risco de tropeções e vão parar no armário. Os equipamentos eletrônicos migram para prateleiras altas, longe do alcance de mãozinhas curiosas, assim como os adornos mais delicados. Entram em cena os nada decorativos acessórios de segurança, como protetores para quinas de móveis, grades que restringem a circulação dos baixinhos e suportes para impedir que as portas batam. Mesmo quem dispõe de espaço de sobra precisa aprender a conviver com a parafernália dos pequenos. É fundamental prever uma área para as brincadeiras, como a mesinha de desenho.
– Armazenagem é a palavra-chave. Já que qualquer canto tem potencial para virar depósito de brinquedos, baús e cestos são aliados fortes na organização.
– O sofá fica protegido sob um xale ou uma capa.