Cupins: sinais que os insetos estão na sua casa e como lidar com eles
Resíduos de madeira e presença de cupins alados são sinais de alerta para cuidar de seus móveis!
Com a chegada das noites mais quentes, um fenômeno chama a atenção em diversas cidades brasileiras: os pequenos insetos que costumam se aglomerar ao redor de lâmpadas e luminárias. O que muitos desconhecem é que, em grande parte dos casos, trata-se de cupins alados, também conhecidos como “siriris”, que buscam novos locais para formar colônias. Esse comportamento sazonal marca o início do período de maior risco de infestação em casas e apartamentos.
Segundo estudos da Sociedade Entomológica do Brasil, estima-se que existem mais de 300 espécies de cupins registradas no país, das quais cerca de 30 podem causar algum tipo de prejuízo econômico. Entre eles, os cupins de madeira seca e os subterrâneos são os mais comuns em áreas urbanas, atacando desde móveis até estruturas inteiras de edificações.
A presença desses insetos pode ser silenciosa, mas seus efeitos são significativos. Pesquisas apontam que, em média, uma infestação de cupins subterrâneos pode comprometer a integridade de uma viga de madeira em menos de cinco anos, dependendo das condições ambientais e da falta de manutenção preventiva.
Para evitar danos, especialistas recomendam ficar atentos à:
- Indícios como pequenos orifícios, acúmulo de pó fino semelhante a serragem e áreas ocas ao toque podem indicar a presença dos insetos.
- Presença dos próprios cupins alados dentro de casa, especialmente em dias chuvosos e de calor intenso.
“Muitos ainda não sabem que aqueles insetos em torno da luz nas noites de verão são, em boa parte, cupins em busca de novas colônias. Reconhecer esse sinal é importante para adotar medidas de proteção, já que uma infestação pode causar prejuízos relevantes ao patrimônio”, afirma Kelly Lima, Analista de Marketing da Montana Química.
Entre as medidas preventivas recomendadas estão:
- Manter a ventilação adequada dos ambientes
- Evitar o acúmulo de madeira ou papelão em contato direto com o solo
- Utilizar técnicas de preservação da madeira, que aumentam sua resistência contra cupins e brocas.
“A prevenção é sempre mais eficaz do que o tratamento em casos avançados. Ao aplicar produtos preservativos antes mesmo da instalação, o morador age de forma estratégica, garantindo maior segurança para a estrutura e evitando prejuízos maiores no futuro”, complementa Kelly Lima. No contexto atual, em que cresce a busca por práticas de conservação e sustentabilidade, o cuidado com a madeira assume importância não apenas econômica, mas também ambiental. Preservar esse recurso significa prolongar sua vida útil, reduzir desperdícios e garantir um ciclo de consumo mais responsável.
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