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Por que o LED conquistou o mercado?

É o que respondemos a seguir, mostrando como essa tecnologia atende à necessidade de consumir menos energia sem perder qualidade

Por Vera Kovacs
Atualizado em 9 set 2021, 11h23 - Publicado em 27 mar 2018, 16h30

Há pouco mais de dois anos, a discussão era o preço: o alto custo da lâmpada led desanimava, mesmo com seu apelo sustentável. Na época, já não se fabricavam nem comercializavam as incandescentes (progressivamente banidas por consumirem muita energia); as halógenas e fluorescentes dominavam os estandes das lojas especializadas. O que mudou? “A tecnologia do led vem se aprimorando rapidamente com o aperfeiçoamento dos componentes e a variedade de opções, refletindo em custo menor e qualidade superior para o consumidor”, avalia Georges Blum, presidente da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Produtos de Iluminação (Abilumi). A possibilidade de integrar o sistema led à automação gerando soluções mais elaboradas é também resultado dessa evolução. “Por meio de aplicativos de celular e tablets via wi-fi, consegue-se ligar, desligar, dimerizar e modificar o espectro cromático das lâmpadas sem a necessidade de grandes reformas na residência”, completa Isac Roizenblatt, diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux).

 

 

Essas características despertaram a atenção dos profissionais de luminotécnica, que planejam a iluminação de espaços públicos e privados. “O mundo da iluminação está se sofisticando”, sentencia Guinter Parschalk, arquiteto e lighting designer da Studioix. “Hoje, por causa da miniaturização, consigo mais potência com um ponto cada vez menor”, explica, referindo-se à crescente versatilidade de usos. Mas se o preço da lâmpada está mais em conta, o mesmo não vale para o do projeto de luminotécnica. “O valor total para uma casa chega a surpreender alguns clientes”, explica o arquiteto Gustavo Calazans, ciente do reconhecimento crescente da importância desse serviço. Tantas mudanças, em tão pouco tempo, vêm impondo aos profissionais da área novos modos de trabalhar a luz – agora, de origem eletrônica. Algo semelhante se dá com os próprios consumidores, ainda aprendendo a se orientar em meio às diversas novidades.

 

O QUE É LED?

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O Light Emitting Diode ou, traduzindo, Diodo Emissor de Luz é um condutor de energia elétrica que, quando energizado, emite luz visível a olho nu. Dentro da lâmpada, independentemente de seu formato, há uma fita com diversos pontos de led ligados a um circuito eletrônico (similar a um chip) responsável por transformar a tensão de 127 V ou 220 V da corrente elétrica em 12 V. É assim que essa tecnologia consome bem menos, pois necessita de pouca energia para gerar brilho.

LUZ DECORATIVA

Queridinha nos projetos atuais, as lâmpadas de filamento têm mais apelo visual do que eficiência. Veja as opções:

Filamento de carbono: Releitura da lâmpada incandescente de Thomas Edson, a peça emite luz amarelada e aconchegante. Dura, em geral, 2 mil horas e pode consumir até 40 W – pelo alto consumo, deve ser usada com parcimônia. (Divulgação/Divulgação)

 

Filamento de led: Conhecida como led retrô ou vintage, ela se assemelha ao modelo acima, consumindo apenas 5 W e com duração prometida de 15 mil horas. Porém, não apresenta o mesmo tom de luz quente, embora vise reproduzí-lo. É o dilema: aparência versus consumo. (Divulgação/Divulgação)

 

“Hoje a informação passa pela luz, do computador ao celular. a luminotécnica do ambiente precisa prever essa realidade”

Guinter Parschalk,
Arquiteto e lighting designer

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