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Ma Yansong discute a modernidade na China

Existe uma identidade própria no novo cenário em que vive a China. O arquiteto chinês Ma Yansong, que tem obras espalhadas pelo mundo, busca uma resposta

Por Da Redação
Atualizado em 19 jan 2017, 15h48 - Publicado em 4 ago 2009, 21h04
Um título para uma foto sem titulo

Marilyn Monroe mudou a vida de Ma Yansong. “Antes de desenhá-la, ninguém me conhecia. Agora não tenho como aceitar todas as encomendas que chegam”, conta o chinês de 31 anos. Mas não é à atriz americana que ele se refere ao descrever seu passaporte para o estrelato. A Marilyn de Ma é uma torre de 170 m de altura e 56 andares em fase de construção em Toronto, no Canadá. O apelido dado ao curvilíneo edifício projetado em 2005 é apropriado, diz ele: “Busquei expressar audácia e sensualidade”, revela o fundador do MAD Office, escritório com sede em Pequim e Tóquio. Fontes de inspiração para a ousadia não faltam – Ma admira Gaudí, Oscar Niemeyer e Zaha Hadid. Dela, aliás, foi aluno (em uma pós-graduação na Universidade de Yale, nos Estados Unidos) e colaborador (trabalhou com a ex-professora em uma temporada londrina).

A paixão pelo estilo contemporâneo que invadiu a China, porém, não ofusca seu senso crítico. “O que há de moderno no país veio de fora. Nos falta uma linguagem própria na arquitetura atual”, afirma. O skyline das grandes cidades chinesas exibe uma sucessão de construções monumentais, assinadas por nomes do porte de Norman Foster. Mas há uma identidade própria nesse novo cenário?”, pergunta-se Ma Yansong. Se você é arquiteto, urbanista, projetista, urbanista ou designer de interiores, participe do Fórum no CasaPRO e discuta essa questão.

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