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De que são feitos os deques modulares?

Valorizar jardins, varandas e outros espaços de lazer é jogo rápido com este revestimento, vendido em placas, que pode ser sobreposto a quase todo tipo de piso

Por Reportagem visual Iracy Paulina / Texto Iracy Paulina e Carine Savietto (colaboração)
Atualizado em 20 dez 2016, 19h09 - Publicado em 3 abr 2014, 23h24
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– A madeira natural ainda é a matéria-prima mais tradicional na confecção do revestimento. As espécies preferidas dos fabricantes são aquelas com resistência ao sol e à chuva, a exemplo de cumaru, ipê e itaúba. Outra que merece destaque é a teca, pois, além de aguentar bem a exposição ao ar livre até mesmo sem proteção de verniz ou stain, ela não solta farpas, sendo pouco sujeita a pragas.

– Uma alternativa amiga do meio ambiente: buscar deques produzidos com madeira de reflorestamento, como eucalipto e pínus. Nesse caso, certifique-se de que as ripas tenham passado pelo processo de autoclave, um tratamento a vácuo com produtos químicos que as torna tão resistentes ao ataque de cupins e fungos como as provenientes da maioria das árvores nativas brasileiras. E saiba que, se adotar essa solução, são muitas as possibilidades de aparência das peças, já que elas podem receber tingimento para simular a tonalidade das mais variadas espécies.

– Ainda na linha da sustentabilidade, vem ganhando mercado a madeira plástica, chamada por algumas marcas de madeira ecológica. Trata-se de um composto visualmente semelhante ao material natural, porém constituído a partir da reciclagem de diversos tipos de plástico. Em algumas situações, a composição inclui ainda resíduos de madeira descartados pela indústria moveleira, além de fibras vegetais.

– Também são ecologicamente corretos os deques feitos de bambu,um recurso altamente renovável. Ele ainda leva as vantagens de ser mais leve e durável do que a madeira.

 

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Para casos especiais, conte com a flexibilidade dos deques lineares

– Sinônimo de piso de madeira literalmente instalado em ambientes externos, o deque linear é a opção mais acertada para projetos personalizados, como aqueles que exigem a criação de plataformas a fim de solucionar desníveis ou a cobertura de grandes áreas e trechos irregulares. As desvantagens? Por tratar-se de um revestimento sob medida – as réguas são colocadas lado a lado formando listras –, a instalação pede mão de obra especializada, e o custo é mais alto.

– Para o assentamento, as ripas costumam ser presas em uma estrutura constituída de vigas de madeira chamadas de barrotes, que devem ser chumbadas ao contrapiso nivelado. É fundamental que a base conte com ralos e um leve caimento para a drenagem da água, evitando o empoçamento, que compromete a vida útil da estrutura de sustentação. Para possibilitar a limpeza, algumas peças podem ficar soltas.

– Também há a alternativa de colocar o deque diretamente sobre a terra. Nesse caso, é necessário impermeabilizar a parte inferior, que tocará o solo.

 – O espaçamento ideal entre as réguas varia de 4 mm a 2 cm – quanto menos estabilidade tiver a madeira e mais sujeito à umidade for o local, maior deve ser. Dependendo do tipo, o encaixe entre elas se faz com cavilhas, presilhas ou preguinhos sem cabeça.

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– Quanto ao visual, a combinação com outros materiais está em alta. Modelos de madeira escura, por exemplo, criam lindo contraste com mosaico português assentado na areia com uma camada de cimento bem diluído. A parceria com placas de pedra ou cimentícias é outro clássico bem-vindo.

– Em relação a matérias-primas e manutenção, valem as mesmas regras que as dos deques modulares.  

 

Saiba mais: Confira as melhores dicas de instalação e manutenção de deques, além de uma reunião caprichada de modelos

Preços pesquisados em 14 de janeiro de 2014, sujeitos a alteração.

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