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A poltrona Mole é a peça predileta da arquiteta Débora Aguiar

A arquiteta Débora Aguiar, elegeu a poltrona de Sergio Rodrigues como seu objeto predileto. 

Por Reportagem Visual e Texto Cristina Bava Foto Valentino Fialdini
Atualizado em 20 dez 2016, 15h18 - Publicado em 27 set 2010, 10h56
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Para Débora Aguiar, arquiteta reconhecida por sempre usar uma paleta de cores neutras, conforto e bem estar é o que mais importa em seus projetos. Pensando nisso, elegeu a poltrona Mole, desenhada por Sergio Rodrigues, como a sua peça predileta.

 

Por que você escolheu a poltrona Mole?

Sou fã do designer Sergio Rodrigues. Adoro tudo o que ele faz. Essa poltrona consegue unir um belo desenho e conforto de um jeito muito interessante. Acho que ela representou um momento de virada da produção nacional. As peças feitas aqui eram, até então, baseadas em modelos europeus. Com exceção de alguns poucos profissionais, os móveis não refletiam nossas necessidades e nossos desejos. A poltrona Mole sugere um jeito de sentar mais despojado e superconfortável.

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Quando você conheceu o trabalho do designer?

Eu já conhecia um pouco do trabalho de Sergio, mas foi quando experimentei a Mole que passei a gostar ainda mais de suas peças. Em 1992, uma cliente tinha uma poltrona na sala que estava revestida de veludo. Eu me lembro das reuniões em sua casa em que eu não tinha vontade de levantar. Queria fica ali, no conforto da poltrona.

 

Em qual ambiente você costuma usar?

Por ter um desenho universal e atemporal, ela funciona em qualquer ambiente. Passa solidez e aconchego. Funciona tanto na sala como no quarto. Recomendo seu uso em qualquer casa, seja ela urbana, de campo ou de praia. Conforto e estilo caem sempre bem.

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O arquiteto e designer carioca Sergio Rodrigues desenhou a poltrona Mole em 1957. Premiada na Itália alguns anos mais tarde, o móvel se tornou um símbolo do design brasileiro. Inicialmente, suas peças utilizavam espécies nativas raras, como o jacarandá. Hoje, são produzidas com madeira plantada.

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