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5 dicas para cultivar uma horta vertical em espaços pequenos

Jardinagem faz bem para adultos e crianças. Por que não experimentar essa prática em família, mesmo apesar das metragens diminutas?

Por Yara Guerra
Atualizado em 30 mar 2021, 15h53 - Publicado em 6 fev 2020, 15h19
Mudas de alface na Ecotelhado São Paulo. (Divulgação/Casa.com.br)

Para apartamentos ou casas de metragens diminutas – realidade de muitos moradores, hoje em dia – a horta vertical é uma excelente opção. Técnica de jardinagem que usa recursos para que as plantas cresçam para o alto em vez de desenvolver ao longo da superfície do jardim, ela permite que qualquer pessoa cultive o desejado.

Os artigos podem variar de tomate cereja, coentro, alface, couve, cebolinha e hortelã a manjericão, espinafre, rúculas, pimentão e diversas outras plantas aromáticas e medicinais.

Além de trazer benefícios para a nossa alimentação, as hortas também conferem vantagens na questão estética aos ambientes, reduzindo a temperatura interna e proporcionando um espaço de contemplação à natureza, em contraste aos panoramas das grandes cidades.

Por onde começar?

(Divulgação/Casa.com.br)

O primeiro passo é escolher um ambiente iluminado e arejado para plantar. “A horta deve receber cerca de quatro horas diárias de luz do sol direto. Pode ser no período da manha ou à tarde”, explica João Manuel Feijó, engenheiro agrônomo da Ecotelhado.

Já existem contêineres especiais para cultivo vertical de hortaliças. Você também vai precisar de terra orgânica, sementes ou mudas, pedras e fertilizante. Um sistema de irrigação automatizada facilitará uma boa colheita.

Para ter ervas mais verdinhas e bonitas, é importante podar com bastante frequência, para estimular o crescimento das folhas. Vai cozinhar? Lembre-se delas e use sem moderação. “A salsinha dura muito tempo, fornecendo tempero fresco o ano todo. Hortelã também é excelente”.

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5 dicas e cuidados importantes

(Divulgação/Casa.com.br)

1 – Dê preferencia para adubos orgânicos, pois são melhores para a saúde e as plantas;

2 – Os melhores períodos para regar são as primeiras horas da manhã e no final da tarde. Evite molhar as plantas em horários muito quentes, pois a água evapora rapidamente. Regar à noite também não é indicado porque a absorção é menor e as folhas demoram a secar;

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3 – É preciso avaliar as condições do solo e do dia. Esses fatores podem levar ao excesso ou à falta de água. É fundamental que o solo esteja sempre úmido, porém nunca encharcado. Mexa a terra com o dedo ou alguma ferramenta e observe se ela está seca ou úmida Se estiver úmida, regue no outro dia;

4 – Pragas em hortas caseiras podem ser combatidas de maneira bem simples e com produtos orgânicos. Evite venenos industrializados;

5 – É importante retirar folhas secas e verificar a condição das plantas sempre que puder. Quanto maior atenção e interação com as plantas, melhor seu desenvolvimento e vigor.

Jardinagem em família

Melissa, de 5 anos, na hortinha de sua casa. (Divulgação/Casa.com.br)

Plantar, regar e cuidar. As crianças adoram sentir a sensação boa de colocar as mãos na terra e estar em contato com a natureza. A jardinagem estimula a paciência, responsabilidade e ecologia. Além disso, trabalha a motricidade e a percepção do espaço, do corpo e da vida.

A pequena Melissa Cavalcanti, de cinco anos, vivenciou a experiência de plantar recentemente em uma oficina de horta. Empolgada, agora, cuida da pequena horta em casa.

“Ela tem aprendido a cuidar da natureza e descobre de onde vêm os alimentos, falamos sobre a importância de uma alimentação saudável com verduras e muitos temperos. Descobrimos quantas ervas, inclusive, são cicatrizantes e podemos usá-las em nosso dia a dia, como camomila e alecrim”, conta a mãe Luciana Cavalcanti.

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Lucca (5), empolgado com o crescimento das alfaces. (Divulgação/Casa.com.br)

Lucca Gonzales, também de cinco anos, está empenhado nesse cuidado. Ele já sabe um item essencial para manter a horta saudável: “não pode encharcar muito de água. Não vejo a hora de ver a alface crescer e crescer”, conta.

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