Pirulitos gigantes preenchem galeria de Nova York
O estúdio Snarkitecture usou esferas elétricas com LEDs, que parecem pirulitos, em sua nova instalação de arte!
![Sway](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/05/2-sway.jpg?quality=95&strip=info&w=1024&crop=1)
Reutilizar e usar de maneira incorreta a arquitetura existente para resultar em algo inesperado. Esse é o lema do escritório novaiorquino Snarkitecture, que expõe, do dia 3 de maio a 2 de junho, sua mais nova instalação: Sway.
O estúdio preencheu uma galeria no Intersect com 168 esferas brancas, que se iluminam em tonalidade azul quando tocadas. Elas foram distribuídas em múltiplas fileiras, penduradas no teto e presas no chão. Cada uma é sustentada por um polo flexível, o que faz a estrutura lembrar um pirulito gigante.
![Sway](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/05/1-sway.jpg?quality=95&strip=info&w=1024&crop=1)
Da forma que foram postas, as esferas criam a sensação de reflexo, pois cada uma tem uma outra correspondente em oposição a si mesma. Essa sensação é reforçada pelos espelhos que cobrem as paredes e criam um efeito de infinito para expandir o espaço.
Foi uma sacada importante para o desafio imposto ao estúdio, uma vez que o espaço destinado à exposição conta apenas com 140 m². Os fundadores do Snarkitecture, apesar de estarem acostumados a expor em larga escala, apostam no espaço pequeno para uma interação positiva.
![Sway](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/05/3-sway.jpg?quality=95&strip=info&w=1024&crop=1)
Segundo eles, “a ideia é, essencialmente, criar essa sensação de imersão em um espaço relativamente pequeno”. Outro efeito criado pelas lâmpadas é o de abertura de espaço, que surge devido à diminuição gradativa da altura das fileiras.
Cada esfera tem, dentro de si, luzes LED que mudam de cor à medida que o visitante caminha pela exposição. A ativação do sensor de luz utiliza a mesma tecnologia dos celulares, que acionam a orientação de deslocamento de uma tela quando girado.
As luzes são conectadas a placas-mãe eletrônicas no teto e no chão que “falam umas com as outras” para se iluminarem simultaneamente com a interação.
![Sway](https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/05/4-sway.jpg?quality=95&strip=info&w=1024&crop=1)
As esferas, por sua vez, são feitas de polietileno de alta densidade, despejado em um molde e girado para criar uma superfície lisa. Para o parceiro do Snarkitecture, Ben Porto, a equipe escolheu esse formato para o objeto a fim de trazer ao púbico a lembrança de brincadeira, diversão.
A instalação luminosa segue um bom número de outros projetos interativos do estúdio, que busca unir arte e arquitetura e tem a sua sede em Long Island City.
Sway é resultado de uma colaboração entre Lexus e Snarkitecture e está exposta no prédio da Intersect, em Manhattan.