Confira alguns projetos arquitetônicos em que a planta foi usada como matéria prima para revestimentos e estruturas
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1/10 (Divulgação)
Baseadas no tema da Casa Cor de 2011- "dia a dia com tecnologia" -, a arquiteta Renata Ishizaki e a engenheira civil Sueli Moraes decidiram experimentar o piso laminado de bambu no ambiente da Louçaria. "Escolhemos esse material para mostrar que a tecnologia também está associada à sustentabilidade", explica Renata. "É um produto muito resistente, mais denso que os laminados de madeira." -
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2/10 (Divulgação)
A arquiteta Fernanda Rodi Eicke escolheu o piso de bambu rajado pela sua textura e praticidade. A instalação segue o mesmo padrão de um piso laminado de madeira, não pede acabamento e a manutenção é feita apenas com pano úmido. "Ele não tem características de um material rústico, não deixa os nós do bambu aparentes. Envolve sustentabilidade sem abrir mão de requinte", diz a arquiteta, que assina o Hall de Entrada de Casa Cor Santa Catarina 2011. -
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3/10 (Divulgação)
No espaço Home Cinema, projetado para a mostra Casa Cor Campinas 2011, o laminado de bambu aparece no piso e nas paredes, onde os painéis receberam acabamento brilhante, para um resultado mais contemporâneo. As arquitetas Renata Selmi Herrmann e Stella Gripp Mangabeira Albernaz aceitaram a indicação do fornecedor e experimentaram, pela primeira vez, o material. "Fomos atraídas pelo design natural do bambu, por ele ser sustentável e de fácil aplicação", explica Renata. As lâminas deixam os nós do bambu mais aparentes e, segundo a arquiteta, o resultado fez bastante sucesso na mostra. "O bambu entra e se adequa a qualquer ambiente e estilo, do mais casual ao mais sofisticado." -
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4/10 (Divulgação)
O arquiteto Bruno Bezerra, parceiro da Tiva Design, revestiu os 11 m² da parede desse consultório com placas de pastilhas de bambu na cor natural. "O cliente queria deixar o ambiente mais leve, com tons e materiais naturais", explica Bezerra. O resultado, segundo ele, surpreende. "Ninguém acredita que é tudo feito de bambu. As pessoas estão acostumadas com revestimentos de bambu natural." Depois de fixados à parede com cola de contato, os painéis foram lixados. As sobras foram misturadas à cola branca e aplicadas sobre as pastilhas, para corrigir imperfeições. O acabamento foi feito com verniz fosco. -
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5/10 (Divulgação)
Para aquecer a sala de estar dessa casa em Porto Alegre, a arquiteta Cristina Degani revestiu toda a parede com pastilhas de bambu mesclado. Ela optou por deixar o revestimento com a textura original, sem lixar ou aplicar verniz. -
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6/10 (Divulgação)
Os arquitetos Regina, Sérgio e Eduardo Fittipaldi, da Fittipaldi Arquitetura, quiseram explorar o bambu na fachada de Casa Cor Brasília 2011. "É um material muito versátil, que pede manejo rápido e é sustentável", diz Eduardo para justificar a escolha. A equipe inovou na colocação das varas, que formam uma escultura espiralada que não toca o solo. -
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7/10 (Divulgação)
O fechamento deste estacionamento em Leipzig, na Alemanha, inaugurado em 2004, foi todo feito com varas de bambu. Segundo os arquitetos do escritório alemão HPP Hentrich Petschnigg & Partner KG, a opção não teve nada de experimental: baseou-se em pesquisas que pipocaram na Europa depois da Expo 2000 em Hannover, onde o pavilhão colombiano, desenhado pelo arquiteto Simón Vélez, empregou essa matéria-prima. -
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8/10 (Divulgação)
Um dos destaques do projeto do Terminal 4 do Aeroporto Internacional de Barajas, em Madri, na Espanha, é a cobertura curvilínea de estrutura de aço e chapas de alumínio, forrada com bambu. A predominância do material natural quebra a robustez do aço e proporciona uma atmosfera tranquila. Projetado pelo arquiteto londrino Richard Rogers (que acaba de receber o prêmio Pritzker), o terminal venceu o Stirling Prize 2006, premiação britânica de excelência em arquitetura. -
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O arquiteto colombiano Simón Vélez, mundialmente conhecido pelo emprego do bambu em seus projetos, é pioneiro e grande divulgador da técnica. Costuma utilizá-lo em obras de grande porte, como estruturas de telhados, pontes e catedrais, para demonstrar sua resistência e seu alto potencial construtivo. Atento aos problemas sociais, vê no uso do bambu para a construção a possibilidade de gerar emprego e moradia acessível a pessoas de baixa renda. Mas nem por isso deixa de projetar casas de alto padrão. Esta, localizada em Cali, foi erguida nos anos 1990 e mistura alvenaria, madeira e bambu (presente na estrutura do telhado). -
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Finalizada em 2002, esta casa nos arredores de Pequim, na China, foi desenhada pelo escritório japonês Kengo Kuma & Associates. Ela mede 720 m² e emprega o bambu - abundante na região - em pilares, no piso e no forro. Neste projeto, o arquiteto Kengo Kuma desenvolveu um artifício para utilizar o bambu com mais segurança em pilares: retira os nós (tipo de divisões internas) das varas para torná-las ocas e insere perfis metálicos e concreto nelas para deixá-las mais estáveis.