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18 modelos de puxadores, maçanetas e fechaduras

Tire suas dúvidas sobre puxadores, maçanetas e fechaduras e consulte um cardápio com 18 modelos

Por Texto Cris Komesu | Fotos Luis Gomes | Reportagem Visual Paulo Lagreca
Atualizado em 16 fev 2024, 12h20 - Publicado em 5 mar 2013, 16h27
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Com o tempo e o constante abre-e-fecha, puxadores, maçanetas e fechaduras se desgastam e chegam a deixar a casa vulnerável. Além disso, apesar de representarem apenas um detalhe na ambientação, peças fora de moda ajudam a denunciar a idade da moradia. “Não adianta renovar um espaço inteiro e deixar que maçanetas obsoletas envelheçam o visual”, afirma a arquiteta Giselle Macedo, do escritório paulista Giselle Macedo e Patrícia Covolo. Ao estudar novas opções para portas internas e externas, leve em conta tanto os aspectos técnicos – a exemplo de material, durabilidade, nível de segurança e acessibilidade – quanto os estéticos – como desenho, acabamento e harmonia com a decoração. Confira as respostas para as principais dúvidas que aparecem na hora da compra e também uma galeria com 18 modelos.

Como substituir o modelo atual?

 

Se sua intenção for trocar o conjunto de maçaneta e fechadura, na maioria das vezes vendidas juntas, cheque a compatibilidade: o equipamento novo deve se encaixar nos furos existentes e cobrir as marcas deixadas na superfície da porta pelas peças de acabamento, que podem ser o espelho (placa que une maçaneta e fechadura) ou as rosetas (circulares e pequenas). Segundo Paula Redondo, gerente de marketing da Imab, esse cuidado é necessário por causa do risco de haver diferença nas distâncias e nos tamanhos das aberturas onde são instaladas a maçaneta e a fechadura – até as dimensões da lingueta podem variar. Nem mesmo usando itens de um só fabricante você está a salvo dessa diversidade. Assim, além de medir a espessura da porta, leve o utensílio velho à loja, compare-o com o novo e peça orientação. Aprenda a substituir a maçaneta nesta matéria.

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Algum desenho de maçaneta sobressai pela praticidade?

 

É mais fácil acionar os modelos do tipo alavanca, alongados, que os de globo ou ovais. Logo, os primeiros primam pela acessibilidade e são ideais para idosos e portadores de necessidades especiais. Entretanto, é preciso pensar no perfil de cada família. “Se houver cachorro no local, dependendo do porte, ele consegue abrir a porta caso a maçaneta seja retilínea”, alerta Giselle.

E como funciona o puxador?

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Ele é usado no lugar da maçaneta em portas de correr e em modelos pivotantes (quando a folha gira sobre um eixo), mas não aciona a fechadura – na primeira situação, ela deve ser do tipo bico de papagaio e, na segunda, rolete. “Costumo empregar o puxador em portas de entrada, onde se destaca. Nesses casos, é possível ousar com peças grandes, de pelo menos 30 cm de extensão”, afirma a arquiteta. A instalação depende do modelo, que nem sempre precisa ficar centralizado em relação à altura da porta. “Para assegurar o conforto, é importante que a área da ‘pegada’ esteja a cerca de 1 m do chão”, diz Giselle. Os puxadores podem ser vendidos em par ou por unidade.

Quais os materiais de maçanetas, puxadores e fechaduras?

 

Os mais comuns são o zamac (liga de zinco, alumínio, magnésio e cobre), o latão (composto de zinco e cobre), o alumínio e o aço inox. Cada vez mais popular, o zamac tem como característica o baixo custo, contudo é contraindicado para regiões de maresia. “No litoral, o alumínio, o aço e o latão resistem melhor à oxidação”, assegura Henry Laterza, gerente de marketing da Aliança Metalúrgica. Ao se decidir por um modelo, verifique o nível de resistência à corrosão, obrigatório na embalagem: a NBR 14 913 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define uma escala que vai de 1 (baixo, adequado a ambientes internos) a 4 (alto, ideal para áreas externas em regiões litorâneas e industriais).

Como é medida a segurança das fechaduras?

 

“São realizados testes de resistência, que também fazem parte da normatização”, explica Henry, da Aliança Metalúrgica. O grau de segurança pode ser leve, baixo, médio, alto ou máximo, mais uma informação que deve vir descrita na embalagem de fechaduras para portas externas, internas e de banheiro. No caso de fechaduras externas, é recomendável utilizar os graus alto ou máximo, que dificultam arrombamentos. A tecnologia também vem para auxiliar nesse aspecto, pois as fechaduras eletrônicas, que funcionam com senhas ou biometria (identificação com base em características físicas do usuário, a exemplo de impressão digital), começam a pesar menos no bolso. E fica a ressalva: porta, batente e dobradiças, aliados a uma fechadura adequada, devem formar um conjunto de qualidade para propiciar proteção.

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E quanto à durabilidade?

 

A norma técnica classifica os padrões de uso em leve (suficiente para portas residenciais), médio (indicado para escritórios) e intenso (para portas em ambientes de grande circulação de pessoas, como hospitais). No grau leve, o conjunto deve suportar 35 mil ciclos, ou seja, 35 mil acionamentos da maçaneta e rotações da chave sem apresentar defeito. A regra não se estende aos puxadores, já que não se movimentam, porém sempre vale para a fechadura. Informe-se, ainda, sobre a garantia oferecida pelo fabricante, que pode alcançar os dez anos.

Quais são as tendências?

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O design desses produtos perdura por bastante tempo, já que as linhas são substituídas, normalmente, a cada cinco anos. Por essa razão é difícil definir o que continuará na moda. No entanto, acessórios retilíneos, sem ornamentações, tendem a permanecer por mais tempo. Os puxadores, usados em substituição às maçanetas, estão definitivamente em alta. Outra tendência aparece nos modelos de maçaneta em que ela e a fechadura levam rosetas, e não espelho. Quanto aos acabamentos, a oferta varia: latão, zamac e alumínio recebem banho cromado ou cromo acetinado, enquanto o aço inox pode ser polido, acetinado ou escovado. Se o desejo for por algo mais discreto, o visual fosco cai melhor.

Como combinar a maçaneta ou o puxador com a decoração?

 

Para as arquitetas Daniella e Pricilla de Barros, de São Paulo, a escolha deve ser coerente com o estilo dos espaços. “Não adianta fazer um projeto moderno e trabalhar com uma maçaneta convencional”, defende Daniella. A arquiteta Giselle Macedo conta que, “para manter a unidade visual”, geralmente elege um só modelo para todos os ambientes internos de uma casa.

Preços Pesquisados entre 31 de janeiro e 5 de fevereiro de 2013, sujeitos a alteração.

*os modelos de 2 a 10 são formados de maçaneta e fechadura

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