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Como adaptar o quarto de bebê para a segunda infância?

O que fazer quando o filhote cresce e o quarto precisa ser reformado? Visitamos o projeto de Lu Boschi para te mostrar de perto!

Por Texto: Isis Gabriel | Edição: Evelyn Nogueira
Atualizado em 17 fev 2020, 16h09 - Publicado em 15 abr 2019, 10h00

O tempo passou e depois de seis anos o quarto do menino Rafael já não servia mais: a cama estava pequena, os móveis antigos precisavam ser substituídos por novos e todo o layout precisava ser ajustado, para comportar uma estante para os livros e uma escrivaninha. Foi com essas demandas que a designer de interiores Lu Boschi, de São Paulo, projetou um novo espaço para o garoto.

(Julia Herman/Casa.com.br)

Rafael teve voz ativa durante toda a reforma: foi ele quem escolheu o azul e vermelho dos móveis e avisou que a coleção de livros e gibis precisava de um cantinho especial. “O Rafa ama livros, até mais que brinquedos”, revela a mãe, Adriane Silva, que incentiva esse gosto. Ela adorou a proposta de Lu de criar um guarda-livros, mantendo-os à mão e deixando outros expostos em nichos. “Uma das primeiras solicitações da mãe foi por mais espaço de armazenamento, então, entramos com marcenaria sob medida para aproveitar bem a área que tem apenas 8 m²”, conta Lu.

Cores alegres e móveis bem dimensionados

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Com as paredes e piso brancos, as cores vibrantes foram inseridas nos móveis e objetos. “A ideia foi montar um quarto que dure até a adolescência: com um bom espaço para ler, estudar e se organizar”, justifica Lu.

A cama de padrão infantil foi substituída por uma convencional de solteiro. Além de maior, em termos de comprimento, é também mais alta, possibilitando o armazenamento de futons e outros pertences embaixo dela. Como está encostada em um canto, um painel em L de MDF resguarda a parede da sujeira e ainda proporciona mais conforto térmico.

Antes e depois do quarto (Julia Herman/Casa.com.br)

A composição de nichos sobre a cama tem um painel vertical vermelho, que ocupa o lugar da antiga coluna estrutural.”Sendo assim, decidimos assumi-la como opção decorativa”, revela a designer.

A mudança do piso foi além de a estética. O antigo laminado estragou por conta do xixi dos cachorros e precisou ser substituído por um de porcelanato, explica a mãe.

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