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Tudo para a criançada

Palco de teatro, ateliê de artes, Pista de velotrol, Bufê infantil... Nunca os Pequenos moradores tiveram tantas opções Para se divertir em casa.

Por Por Aline Moraes Foto Marcelo Negromonte
Atualizado em 21 dez 2016, 00h46 - Publicado em 19 nov 2011, 16h30
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Quando você pega o panfleto de propaganda de um imóvel, presta atenção nas opções inesperadas de lazer infantil dos condomínios?

Os seus filhos, no banco de trás do carro, prestam. E eles vão acabar o influenciando. Uma pesquisa, feita em maio pela Potencial Pesquisa com famílias soteropolitanas em busca de um imóvel para morar, mostra que parque e piscina infantis estão entre os sete itens de lazer mais priorizados na hora da compra. A Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA) fez uma análise semelhante em 2010 e a brinquedoteca aparece na lista dos equipamentos mais procurados.

Já que quase todos os empreendimentos agora têm pelo menos um item de lazer infantil, sai na frente quem faz espaços que surpreendam até as crianças mais criativas. “Percebemos isso pela velocidade de venda”, completa Renato Albuquerque, diretor de atendimento da Lopes Bahia. O Tropicália, lançamento da Odebrecht Realizações, apostou em um Castelinho que tem 336 m2 e serve para acolher festas de aniversário. “Trouxemos o conceito de bufê para dentro do condomínio. Isso facilita muito a vida do morador”, diz André Sá, responsável pela área de Marketing e Venda da empresa. O projeto remete aos castelos dos contos de fadas e é assinado pelo arquiteto Carlos Campelo. Já no residencial Diamond, do Grupo Petram, uma área de 300 m2 será destinada a uma horta ou a um pomar, cultivado pelos próprios moradores. E, no Mansão Le Duc, da OAS Empreendimentos, há um ateliê de artes infantil.

 

Lazer e segurança

Essas duas palavrinhas, juntas, soam como música para o ouvido dos pais. O que pode ser melhor do que ter os filhos divertindo-se logo ali no térreo, sem os riscos das cidades? “Vivemos num meio urbano muito violento e precisamos encontrar alternativas de lazer e de interação”, aponta Jealva Fonseca, diretora de produto da Syene. Jealva comemora o lançamento do Villa Privilege, primeiro projeto do grupo voltado prioritariamente a famílias com filhos. Nele, há um complexo de diversão que inclui até pista de velotrol.

Com tanto o que fazer no próprio local onde se mora, um fenômeno pode ser notado: maior interação entre os vizinhos (que em cidades grandes muitas vezes perdem o hábito de dizer bom-dia). Outra importante vantagem: escapar do trânsito. Os filhos de Marcos Vieira Lima, diretor de marketing da Ademi, que mora num grande condomínio horizontal, fazem aula de tênis e balé em seu “próprio quintal”. Imagine o tempo economizado.

 

Ciclo de vida

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Os empreendedores sabem que a infância dos filhos acaba e nem sempre a família tem como se mudar para outro condomínio. Por isso, em um mesmo lançamento, encontram-se itens para diferentes faixas etárias. O Elegance Garibaldi, da Rossi, por exemplo, oferece três parques infantis – um para cada fase do desenvolvimento da criança. Um apartamento com boa “vida útil” para uma família com bebês deve estar num condomínio que também traga opções que os contemplem quando estiverem mais velhos. O tempo, lembre-se, passa sempre voando.

 

Condomínio

Antes que você se arrepie pensando em como pagar a manutenção de tantos itens, saiba que o grande número de unidades – de 400 a 1 200 apartamentos – comuns em condomíniosclube faz com que o custo mensal se dilua e não pese no bolso dos moradores. É possível até que a cifra fique abaixo da taxa cobrada num imóvel de menor porte com menos opções de lazer. Na conta de Marcos Lima, um empreendimento com 56 unidades de 55 m2 e infraestrutura completa cobraria R$ 440 de condomínio. Já para um apartamento em condomínio-clube, com mais de 30 itens de lazer e 456 unidades de mesma metragem, a taxa seria de R$ 320. “O que pode encarecer é o planejamento falho”, afirma Daniel Costa, do Grupo Petram. Por isso é essencial contar com uma administração de qualidade, que invista em manutenção preventiva, empregue um quadro de funcionários enxuto porém eficiente e distribua de forma econômica e adequada seus recursos. “Um condomínio com estrutura elaborada, e que funciona bem, se torna ainda mais atrativo e valorizado aos olhos do mercado”, aponta o diretor de marketing da Ademi.

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