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Durante o inverno, gelado mesmo numa região de praia, a lareira funciona noite e dia. Quando a moradora comprou a bergère Luís XV, a peça com acabamento ouro-velho trazia só o forro. Como o tecido cinza combinava com a parede da lareira, o móvel ficou desse jeito. Móvel discreto: o abajur (Coisas da Terra) foi adaptado sobre uma estante de ferro feita por um serralheiro. A estrutura que sustenta as prateleiras fica invisível, dando a impressão de que revistas e livros estão empilhados. A decoração é obra da proprietária, a atriz Anna Ludmilla. -
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Estante descolada: a moldura de madeira entalhada, de fabricação recente, virou estante a estrutura de madeira, instalada por trás, fica sem acabamento no topo e a pintura cinza-chumbo aumenta a noção de profundidade. O tapete de pele de vaca foi presente de uma amiga. A decoração é obra da proprietária, a atriz Anna Ludmilla. -
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3/30 (Divulgação)
Composição inusitada: quando o apartamento não tem espaço para um hall, uma bonita composição pode valorizar a entrada. Aqui, a moldura, herdada da família, abriga o interfone. O móvel, de madeira entalhada, recebe achados de brechó. A decoração é obra da proprietária, a atriz Anna Ludmilla. -
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A sala é composta de dois ambientes. No jantar, cadeiras transparentes Lou Lou Ghost, de Philippe Starck, e uma Tulipa branca, de Eero Saarinen, convivem com o modelo rococó pink, comprado em brechó. Telas do português Pedro Calapez. A estante de revistas é idêntica à que sustenta o abajur da lareira. Passa-pratos multiúso: a abertura na parede, acima do sofá, tem dupla função. Mais do que facilitar o trânsito de pratos entre a sala de jantar e a cozinha, o rasgo permite que a luz que entra pelo terraço vaze para o outro ambiente. Cor no lugar certo: repare como a tinta cinza-chumbo, aplicada na parede do fundo, faz o ambiente parecer maior, pois cria a sensação de profundidade. A cor se repete na outra extremidade da sala. A decoração é obra da proprietária, a atriz Anna Ludmilla. -
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5/30 (Divulgação)
Mesa improvisada: posicionada junto ao passa-pratos, a mesa de jantar, com oito lugares, foi um dos primeiros móveis a chegar ao apartamento. De madeira teca, é própria para áreas externas e recebeu uma pintura rústica cinza. A decoração é obra da proprietária, a atriz Anna Ludmilla. -
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6/30 (Divulgação)
Para disfarçar a simplicidade da cozinha de azulejos brancos, Anna Ludmilla instalou um imponente lustre de cristal comprado em um bazar beneficente e duas prateleiras da Ikea. Até na pia há peças garimpadas em feiras de antiguidades. A foto de talheres desfocados é do marido dela, Rodrigo Tavares. -
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No único quarto da casa, a coleção de fotos de Rodrigo Tavares é o ponto de atenção do ambiente. Imagens de vários tamanhos se mesclam e ganham vida com passe-partouts contrastantes. A mesa de acrílico preto é do estúdio Nada Se Leva, e as banquetas verdes, da AlemdaForma. A colcha de padrão toile de jouy foi feita com tecido da Cinerama. Bancos na cabeceira: se o quarto não comporta dois criados-mudos, banquinhos podem cumprir bem a função. Vale misturar cores e materiais e até mesmo usar mais de uma peça em cada lateral desde que a da frente tenha o volume bem menor. Muitas almofadas: a cama do tipo box, sem cabeceira, economiza espaço. Nesse caso, é fundamental um capricho extra aqui, a composição de almofadas, de diferentes cores e tamanhos, disfarça a simplicidade do móvel. -
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8/30 (Divulgação)
Repare que o apartamento não tem lavanderia, fato comum na Europa. A varanda, grande e desproporcional ao tamanho do imóvel, é típica das cidades litorâneas. -
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Na sala de estar, predomina o branco da estante de laca (Marcenaria Medeiros) e do sofá (Dpot). Pontos de cor surgem na poltrona (Fernando Jaeger), nos objetos (LOeil e Arterix), nas almofadas de Ana Morelli (Arterix) e no arranjo de astromélias (Flor em Vaso). Buldogue de cerâmica de Ana Luiza Wawelberg, abajur da Bertolucci e livros da Arte & Leitura. Mesa na medida ideal: para não atrapalhar a circulação, a mesa de centro precisava ser bem estreita, numa proporção difícil de encontrar nas lojas. Por isso, a arquiteta Carla Basiches desenhou esta peça de 1 m x 40 cm, laqueada de preto. -
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10/30 (Divulgação)
Objetos fáceis de achar: gavetões, mantêm em ordem a coleção de DVDs. Sem puxadores, não pesam no visual da estante. A parede, onde foi instalada a TV, recebeu uma pintura especial (Cada Canto), imitando cimento queimado. Projeto de Carla Basiches. -
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Equipamento disfarçado: no alto da parede, um módulo da estante esconde o ar-condicionado. Ripada, a porta basculante pode ficar fechada mesmo com o aparelho em funcionamento. Projeto de Carla Basiches. -
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12/30 (Divulgação)
Gavetas e gavetões: cada centímetro da cozinha foi aproveitado com armários de diferentes profundidades, do piso ao teto. Sob o balcão de vidro, portas de correr ocultam o conteúdo das prateleiras sem atrapalhar a passagem. Projeto de Carla Basiches. -
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13/30 (Divulgação)
Da Desmobilia, as cadeiras Panton (à dir.), de Verner Panton, e Lucite (à esq.), de Steen Ostergaard, fazem parceria com a mesa de laca. O balcão forrado de vidro, entre a cozinha e a sala de jantar, serve de aparador. Imagem divertida: assinado pela designer alemã Antonia Kuehn, o adesivo da parede, da Diz Decor, foi encontrado pela moradora na internet. Fruteira da A Lot Of e pendente do Laboratório da Luz. Projeto de Carla Basiches. -
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14/30 (Divulgação)
Lar, doce lar: na entrada do apartamento, a frase em inglês, de letras metálicas (SP Letras), dá as boas-vindas a quem chega. A escolha de cadeiras diferentes, todas brancas, garante a informalidade da mesa de jantar. Projeto de Carla Basiches. -
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Móveis soltos do piso: a cama e os criados-mudos suspensos dão leveza ao visual do quarto. Gavetões aproveitam o espaço livre na base da cama para guardar mantas, cobertores e edredons. Um papel de parede com brilho destaca a cabeceira. Desenhado pela arquiteta Carla Basiches, o mobiliário dos quartos foi executado pela Marcenaria Medeiros. Na suíte, a cama queen size de laca branca tem roupa de cama da Paola da Vinci. Papel de parede da Kaelio. Sobre os criados-mudos de laca bege, arranjo de rosas da Flor em Vaso e abajur da Bertolucci. Objetos da Hits Kidsn Teens e livros da Arte & Leitura. -
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16/30 (Divulgação)
Para guardar sapatos: na suíte da moradora, o espaço entre a cama e a parede não era grande, mas podia ser bem aproveitado. Como precisam de pouca profundidade (35 cm), as sapateiras eram a melhor escolha. Na parede da TV, nichos exibem livros e objetos. Projeto de Carla Basiches. -
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17/30 (Divulgação)
Quase um closet: em frente à entrada do quarto, o armário na perpendicular cria uma área de vestir e resguarda o banheiro. Na parte de trás do móvel, o fundo de laminado branco funciona como uma lousa de recados. Projeto de Carla Basiches. -
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O canto de trabalho do quarto de hóspedes recebeu painel de madeira rovere, prateleiras de laca branca e bancada com gavetas embutidas. Poltrona Senhorita, da A Lot Of, vaso com rosa da Flor em Vaso, porta-lápis da Scandinavia Designs, luminária da Bertolucci e tapete da Clatt. Cama com ares de sofá: para embutir um colchão extra, como queria a proprietária, a cama é mais alta do que o padrão: tem 60 cm de altura. Encostada num painel estofado de couro branco, cumpre a função de sofá quando não há hóspedes. Projeto de Carla Basiches. -
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19/30 (Divulgação)
Bolsas em ordem: sob a cama de hóspedes, gavetas com 18 cm de profundidade acomodam as bolsas e carteiras da moradora. Com tudo organizado, fica mais fácil escolher os acessórios na hora da festa. Projeto de Carla Basiches. -
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Estreita e comprida, a cozinha foi aberta para a sala e ganhou mais amplitude. Porém, habituada a hospedar familiares e amigos, a moradora preferiu não integrar o segundo quarto à sala. Projeto de Carla Basiches. -
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Integrar para aumentar: Subdividir um apartamento pequeno é viver sempre em ambientes apertados, acredita o arquiteto Paulo Castellotti. Por morar sozinho e não ter de se preocupar com a privacidade, ele optou por derrubar a parede entre a sala e o quarto. Apoio versátil: o móvel da TV tem uma base giratória que permite virar a tela tanto para a sala como para a cama. Localizado onde antes havia uma parede, também ajuda a delimitar a área do quarto. Uma serigrafia do grafiteiro Ozi (no alto da parede) ganhou uma moldura de freijó da Moldura Minuto e a companhia do estêncil assinado pelo artista DRW (obras à venda na Arterix). Tapetes e baú da LOeil. -
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Projeção na parede: deixada sem quadros, a parede atrás do sofá é usada como telão, visto da cama. Baixo, o estofado não atrapalha a imagem do projetor, apoiado sobre a mesa de cabeceira. Mesa lateral da Arterix e luminária da Dominici. Projeto de Paulo Castellotti. -
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Exposta a intempéries, a cadeira de cumaru comprada anos atrás ficou mais bonita à medida que acumulou as marcas do tempo. Almofada da By Kamy, banqueta da LOeil e cortinas de Renata Meirelles. Projeto de Paulo Castellotti. -
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Inspiração oriental: repare na altura da cama. Os móveis mais baixos que o padrão, ao estilo das casas japonesas, contribuem para dar a impressão de que o pé-direito é maior. Projeto de Paulo Castellotti. -
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Piso contínuo: o acabamento de resina epóxi é o mesmo no apartamento inteiro, inclusive na cozinha e no banheiro, com exceção da área do boxe. Essa unidade dá a sensação de amplitude, diz Paulo Castellotti. Assinada pelo arquiteto, que também é designer de móveis, a cama é revestida de algodão (Empório Beraldin). O cobertor antigo pertencia a ele quando criança e foi trazido da casa dos pais. Na parede da cabeceira, a pintura do americano Shag (à esq.), da galeria Choque Cultural, faz parceria com a serigrafia de Odetto Guersoni, da Arterix. Abajur da La Lampe. -
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Com a derrubada da parede, surgiu um espaço sem fronteiras, em que os móveis indicam as funções. Acima, o armário do quarto exibe espelhos em uma das portas e na lateral um truque que amplia o visual do ambiente. Projeto de Paulo Castellotti. -
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Dupla função: a bancada que separa a cozinha da sala ganhou um uso nada convencional: além de servir de apoio à pia, abriga o computador. Em parceria com uma banqueta alta, do outro lado da bancada, compõe um pequeno canto de trabalho. Projeto de Paulo Castellotti. -
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Visual retrô: cores vivas, como o laranja e o amarelo, dão destaque aos armários graças ao acabamento de laca brilhante note o módulo que emoldura o forno, na cozinha. É uma referência aos anos 1970, que voltaram com força, afirma o arquiteto Paulo Castellotti. Instalado sobre uma base de madeira maciça, o cooktop fica no mesmo nível da bancada de granito original do apartamento. Herança de família, a tela com moldura dourada encontrou lugar na parede da entrada, ao lado do trabalho do artista inglês Pure Evil (Choque Cultural). -
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29/30 (Divulgação)
Espaço duplicado: espelhos são um recurso muito empregado para fazer o espaço parecer maior. A diferença aqui é o local inusitado: sob o balcão da cozinha, refletindo a luz natural, que entra pela porta da varanda. Pia à mostra: na planta original, a bancada do banheiro ocupava este mesmo espaço, então mais reservado. Sem a parede que dividia os ambientes, ficou aparente na sala. O arquiteto Paulo Castellotti tirou partido da nova situação ao projetar um armário de cor vibrante. A banqueta junto ao balcão espelhado é da Montenapoleone. Com seu desenho escultural, a poltrona vermelha Tongue, de Pierre Paulin, é o centro das atenções na sala. A manta sobre o pufe foi comprada pelo morador num brechó de Nova York. Mesa de alpaca, do tipo bandeja, da LOeil. -
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30/30 (Divulgação)
Com a derrubada da parede, surgiu um espaço sem fronteiras, em que os móveis indicam as funções. Projeto de Paulo Castellotti.
Três apartamentos pequenos
Estes projetos trazem 28 boas ideias de decoração que fazem o espaço render.
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