Tons de rosa seco, terroso e escuro compõem apartamento integrado
O projeto, assinado por Paula Müller, criou um quarto com boiseries, banheiros individuais para o casal e uma ampla sala de estar, além de cozinha integrada.
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21 ago 2025, 13h00
Localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, este apartamento de 170 m² passou por uma reforma completa assinada pela arquiteta Paula Müller, à frente do escritório Paula Müller Arquitetura. Comprado por um casal sem filhos, o imóvel teve todos os cômodos renovados — da planta à decoração.
Entre os principais pedidos, estava a criação de uma sala ampla e funcional, ideal para receber amigos e familiares. Também solicitaram banheiros individuais para cada um, mesmo em quartos distintos, um closet exclusivo para a cliente e um quarto de casal com boiserie, porém sem armário, para ampliar a sensação de espaço.
A cor rosa, favorita da moradora, foi incorporada de forma estratégica em diferentes tons — seco, terroso e escuro — em ambientes como a cozinha, o lavabo, o quarto do casal e na composição de quadros da sala.
“Trabalhamos os tons de rosa com equilíbrio para que a identidade da cliente estivesse presente, sem destoar da atmosfera neutra do projeto ou incomodar o marido”, explica Paula.
A planta do apartamento foi reorganizada de forma inteligente: a cozinha trocou de lugar com a área de serviço e passou a ocupar posição de destaque, integrada à sala e beneficiada pela iluminação natural de uma janela que antes pertencia ao quarto de serviço.
Já a nova área de serviço ficou discretamente posicionada atrás da cozinha, com ventilação adequada e armários planejados. Outro detalhe funcional foi a camuflagem da porta de serviço, escondida atrás da geladeira, aproveitando um espaço que seria perdido com a integração dos ambientes.
Com estilo definido como moderno e aconchegante, a decoração partiu de uma base neutra — em cinza, ‘areia’ e madeira clara — suavemente realçada por nuances de rosa. Móveis e objetos foram escolhidos do zero, já que os únicos itens trazidos pelos moradores foram roupas e livros. A escolha do mobiliário privilegiou a otimização dos assentos, garantindo conforto sem comprometer a circulação nos ambientes, além de formas curvas, arredondadas e orgânicas.
O piso das áreas sociais foi revestido com porcelanato cinza claro, enquanto os quartos receberam réguas flutuantes amadeiradas em paginação escama de peixe. Um tapete bege feito com fios de garrafa PET delimita a área da sala de estar.
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