Laje aparente com vigas é ponto de partida do décor deste loft industrial
O apartamento de 280 m² foi criado pelo arquiteto Rodolfo Fontana com materiais elegantes e luxuosos, como o mármore travertino e madeira de carvalho.
Este apartamento de aproximadamente 280 m² é resultado de um projeto que valoriza a integração entre a grandiosidade da área social e a privacidade da área íntima. A base estrutural da laje aparente com vigas foi o ponto de partida do arquiteto Rodolfo Fontana para uma proposta que privilegia a linguagem industrial, sem abrir mão do conforto e da funcionalidade essenciais para a vida cotidiana.
Ao utilizar a laje aparente como elemento principal, o arquiteto não apenas preserva a identidade do imóvel, mas também permite que essa característica sirva de fio condutor para a estética e organização dos ambientes.
Na área social, o piso em ardósia negra paginado em espinha de peixe cria uma textura rica e uma sensação de continuidade visual, ao mesmo tempo em que reforça a atmosfera urbana e sofisticada do loft.
Essa escolha dialoga diretamente com os demais materiais nobres usados no projeto, como o mármore travertino romano e o latão escovado, que aparecem em detalhes das bancadas e metais, conferindo elegância e personalidade.
A madeira carvalho ebanizado, por sua vez, aquece a área íntima, criando um contraponto acolhedor à rigidez industrial da área social, estabelecendo um equilíbrio sensorial entre o bruto e o natural.
O mobiliário, composto por peças de design assinado, complementa a proposta arquitetônica ao oferecer conforto e funcionalidade sem sobrecarregar o espaço. O amplo closet ressalta o cuidado com a organização e o estilo e é ao mesmo tempo prático e sofisticado.
Outro ponto importante do projeto é a iluminação, cuidadosamente pensada para atender diferentes momentos — desde uma atmosfera relaxante até ambientes mais festivos, ampliando a versatilidade dos espaços. A automação completa do apartamento, controlada por comando de voz, integra tecnologia de forma natural, facilitando o uso e a personalização do ambiente.
Sobre a escolha estética e funcional, Rodolfo Fontana comenta: “A laje aparente não apenas direcionou a estética, mas também estruturou a fluidez dos ambientes, conectando o industrial ao aconchegante de forma natural.” Essa frase sintetiza a ideia de que o projeto vai além de um simples exercício estético, buscando criar um diálogo coerente entre o que é estrutural e o que é experiencial, entre o espaço público e o privado.
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