Integração total: os espaços se conectam na morada paulistana
Quase não há barreiras entre o jardim, as salas, a cozinha e a churrasqueira. Tudo para que os jovens moradores possam desfrutar os 223 m² da casa na companhia de amigos.
De cada dez clientes da arquiteta Claudia Pecego, nove pedem salas e cozinha reunidas. “As pessoas querem viver mais próximas”, afirma a profissional. Com o casal Fabio e Julia, no entanto, a integração não se restringiu aos espaços internos, pois basta abrir as portas de correr para que a área da churrasqueira (externa) se junte à cozinha. “Curtimos receber os amigos ao redor do fogão e essa configuração é propícia”, diz Fabio. Antes de idealizar a planta, a arquiteta e os proprietários optaram por demolir a antiga casa de vila, erguida nos anos 70, para aproveitar melhor o terreno de 9,70 x 18,90 m. Assim, foi possível alocar a ala social na frente do lote e aproximá-la do jardim, que ocupou o lugar da garagem (agora, os carros ficam na rua). Minucioso, o projeto terminou em 2009 e 15 meses depois fez surgir uma casa com pé-direito duplo e três andares, incluindo o solário com vista para o verde da Sociedade Hípica Paulista. Esse prazo curto se deve principalmente à estrutura de madeira, cujos pilares e vigas chegaram à obra numerados e cortados. “Se fosse de concreto convencional, a construção demoraria de 18 a 24 meses”, avalia o arquiteto Miguel Sguilaro, que coordenou a obra. Blocos, lajes e cobertura rigorosamente eleitos arremataram o resultado ágil.
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