Costura Urbana entre via férrea e rio

O arquiteto e urbanista Bruno Padovano propõe um conjunto urbano com várias quadras ao redor do Tietê, no bairro da água Branca

Por Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 dez 2016, 18h58 - Publicado em 20 out 2010, 17h56
Um título para uma foto sem titulo

Próximo do rio Tietê, em lote de 1 milhão de m², no bairro da Água Branca, o arquiteto Bruno Padovano imaginou um conjunto urbano com várias quadras de 150 x 180 m2, todas de contornos irregulares por causa do desenho assimétrico da região. A implantação teria 405 mil m² de área construída e mais de 400 mil m² de área verde para abrigar jardins, quadras esportivas, playgrounds e piscinas. Sobre dois pisos de grandes proporções, com lojas nas fachadas e garagens no interior, seriam erguidas torres de 29 e 40 andares com capacidade para atender 20 mil famílias, a maioria delas de classe média. Bem espaçadas e com alturas diferenciadas, as construções abririam terreno para zonas de vegetação contínua, evitando assim uma atmosfera claustrofóbica no lugar. Sobre a base de dois andares, o conjunto de prédios ficaria distante da calçada. Resultado? Mais segurança aos moradores.

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Bruno Padovano calcula gastos de R$ 4 bilhões para tirar o bairro multiuso do papel. De início alto, o valor poderia ser rateado em uma espécie de consórcio entre diversos construtores. Cada um deles responsável pela execução de uma das quadras. “O adensamento entre os trilhos e o rio, com acesso fácil aos meios de transporte coletivo, ajuda a deixar a cidade mais compacta, otimizando a infraestrutura”, pondera o arquiteto. Boa ideia em um momento em que propostas engajadas são o máximo da modernidade.

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