Conheça os projetos da nova Estação Brasileira na Antártica
Organizado pelo Instituto de Anquitetos do Brasil e pela Marinha, concurso premiou projeto do Estúdio 41, de Curitiba. Confira imagens desse e mais seis finalistas
Por Marcel Verrumo
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19 Jan 2017, 13h10 - Publicado em 16 Apr 2013, 22h40
Em fevereiro de 2012, a Estação Comandante Ferraz, base de pesquisa científica brasileira na Antártica, foi destruída por um incêndio, acidente que provocou duas mortes e deixou um ferido. Em 22 de janeiro deste ano, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e a Marinha do Brasil lançaram o Concurso Estação Antártica para selecionar um novo projeto arquitetônico para a Estação. Na competição, inscreveram-se 109 equipes, totalizando de 74 trabalhos entregues. Na manhã de ontem, a IAB e a Marinha divulgaram o nome do escritório responsável pelo projeto vencedor, o Estúdio 41, de Curitiba, que, além do contrato, faturou um prêmio de R$ 100 mil.
O projeto para as novas instalações – que você conhece na galeria abaixo, juntamente com o segundo e o terceiro colocados e os quatro projetos que tiveram honra ao mérito – prevê uma área total de 3,2 mil m² e deve custar R$ 72 milhões. O novo prédio terá 19 laboratórios e deve ter capacidade para atender 64 pessoas durante o verão e 34 no inverno. Também contará com biblioteca, academia de ginástica, lan house e centro cirúrgico de emergência. A próxima etapa da reconstrução da Estação é o processo licitatório para eleger a empresa responsável pela execução do projeto. Confira, nesta galeria, o projeto vencedor, o segundo e o terceiro colocados e os quatro projetos que tiveram honra ao mérido.
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O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e a Marinha do Brasil anunciaram o resultado do Concurso Estação Antártica Comandante Ferraz, que seleciona o melhor projeto de arquitetura para as novas instalações da base brasileira. Em primeiro lugar, ficou o projeto dos profissionais do Estúdio 41, de Curitiba, coordenado pelo arquiteto Fábio Henrique Faria e tendo como coautores Emerson Jose Vidigal, Eron Costin e João Gabriel de Moura Rosa Cordeiro. Os vencedores ganham, além do projeto contratado, um prêmio de R$ 100 mil.
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O projeto para as novas instalações prevê uma área total de 3,2 mil m² e deve custar R$ 72 milhões. O novo prédio terá 19 laboratórios e deve ter capacidade para atender 64 pessoas durante o verão e 34 no inverno.
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Também contará com biblioteca, academia de ginástica, lan house e centro cirúrgico de emergência. A próxima etapa da reconstrução da Estação é o processo licitatório para eleger a empresa responsável pela execução do projeto.
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Em segundo lugar, ficou o trabalho coordenado pelo arquiteto Luiz Adriano Trindade de Almeida, de São Paulo, que representa a Triptyque Arquitetura, ao lado dos coautores Grégory Bousquet, Anna Carolina Bueno Cardoso, Olivier Rafaelli e Guillaume Sibaud.
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A Triptyque Arquitetura, escritório que ficou em segundo lugar, apresentou um projeto ousado: “A frente de um desafio científico, técnico, ambiental, humano, simbólico e geo-político, havia a necessidade de desenvolver uma estratégia simples e eficiente capaz de responder a todos os objetivos. Um princípio que pudesse integrar segurança, flexibilidade, modularidade e que desse conforto, seja térmico ou acústico, mas em primeiro lugar, qualidade de vida.”
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No projeto do escritório Triptyque Arquitetura, as bases foram dispostas de modo a afastar do centro as unidades perigosas.
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Em terceiro lugar, ficou o projeto liderado por Igor Soares Campos, de Brasília, que teve como coautores Hermes Romão Campos Júnior, Gustavo Abrahão Costa, Larissa Olivier Sudbrack, Danilo Gomes e Fontes e Matheus Ribeiro Assunção Vieira Mendes, do Estúdio MRGB.
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Projeto do Estúdio MRGB. Neste projeto, uma passarela unifica as diversas funções da estação e funciona como elemento de trânsito cotidiano dos usuários e facilita a implantação das instalações prediais.
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Projeto do Estúdio MRGB. Um dos pontos aos quais a equipe mais se atentou foi a possibilidade projetar um sistema capaz de ser construído em um curto período de tempo e em condições climáticas adversas.
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Projeto que ficou com menção honrosa, coordenado por Vera Magiano Hazan, arquiteta, doutora e professora da PUC do Rio, com os coautores Fernando Betim Paes Leme, Luciano Álvares e Gabriel Kozlowski Maia
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Projeto liderado pela arquiteta Vera Magiano Hazan. Ligado ao espírito de rede, este projeto surgiu como um grande satélite, pronto a captar novas informações de todos os lados. Os faróis iluminam os caminhos dos navegantes e daqueles que se perdem na paisagem etérea da neve.
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Projeto liderado pela arquiteta Vera Magiano Hazan. O projeto modular, com três peças básicas – as torres, as células e os anéis- permite diversas possibilidades de implantação, boa ocupação dos espaços internos, adaptabilidade ao longo do tempo e expansibilidade, caso seja necessário.
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Este projeto também teve menção honrosa e foi coordenado por Ricardo Jorge Pessôa de Melo, do Escritório MVRF Arquitetura, de Recife, com coautoria de Xavier Guitart Tarrés (GAA Barcelona, na coordenação geral), Marcos Roger Berghänel (arquiteto de Barcelona, concepção e desenho) e Flávia Pessoa de Melo (direção de produção, Recife).
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Projeto do Escritório MVRF Arquitetura. Pensando na qualidade de vida do número de pessoas convivendo durante largos períodos de tempo em um espaço limitado, este projeto propôs como elemento especial um espaço central com várias funções, como circulação, iluminação natural, sociabilidade etc.
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Projeto do Escritório MVRF Arquitetura. O projeto buscou construir um sistema autossuficiente e que utilizasse energias sustentáveis.
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O projeto da foto acima também ficou com a menção honrosa e é de autoria de Mario Biselli, do Escritório Biselli Katchborian Arquitetos Associados, de São Paulo, ao lado dos coautores Roberto Fialho e Valéria Fialho, da Nave Arquitetos, e de Paulo Roberto dos Santos e Tais Cristina da Silva, do escritório São Paulo Arquitetos.
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Projeto do Escritório Biselli Katchborian Arquitetos Associados. O primeiro e mais importante fator pelo qual se baseou este projeto é a redução ao mínimo possível do impacto do conjunto arquitetônico sobre o território.
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Projeto do Escritório Biselli Katchborian Arquitetos Associados. O conjunto arquitetônico, implantado paralelamente às curvas de nível e à faixa de praia, está divido em quatro blocos distribuídos em dois eixos paralelos. No conjunto de blocos maior estão distribuídos os setores de laboratórios, convivência e serviços, e o setor habitacional privativo. No bloco mais distante da praia estão alocadas as funções técnicas e operacionais.
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Projeto que também teve menção honrosa e é de autoria de Anália Maria Marinho de Carvalho Amorim, arquiteta de São Paulo, ao lado do coautor Luiz Octavio Pereira Lopes de Faria e Silva.
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Projeto da arquiteta Anália Maria Marinho de Carvalho Amorim. Este projeto buscou minimizar a demanda energética, elegendo a capacidade térmica de determinados materiais.
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Projeto da arquiteta Anália Maria Marinho de Carvalho Amorim. Neste projeto, escolheu-se a cor vermelha por sua vibração e vivacidade diante da paisagem branca, negra e azul da Antártica. Um ponto de referência e abrigo dentro da imensidão gelada.