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Casal de arquitetos reforma apartamento de 54 m²

Com um apartamento de 54 m² em mãos e o desejo de mudar logo, o casal de arquitetos Gabriel Grinspum e Mariana Simas investiu na troca de revestimentos e numa marcenaria simples.

Por Reportagem Visual Zizi Carderari | Texto Lucila Vigneron Villaça | Fotos Marco Antonio | Ilustração Carlos Campoy
Atualizado em 20 dez 2016, 18h08 - Publicado em 8 abr 2010, 11h08

Ambientes renovados sem quebra-quebra Quando a mãe de Gabriel casou novamente, ela deixou como herança para os dois filhos o apartamento em que a família morava. Com o dinheiro da venda dividido, cada um comprou seu próprio imóvel. Aí entrou em cena a namorada – e também arquiteta, Mariana Simas. “Como iríamos morar juntos, fizemos um projeto de reforma a quatro mãos. Para poder finalizar a obra em dois meses, optamos por não derrubar nenhuma parede”, conta ela. O imóvel de 30 anos abrigava um casal de idosos e tinha um carpete de madeira já bem desgastado. “Resolvemos arrancá-lo e cobrimos o chão dos ambientes com resina epóxi azul. Isso deu unidade ao apartamento pequeno, além de modernizá-lo. Agora, parece que moramos numa grande piscina”, diz Mariana.

Amigos ajudaram na decoração

 

Além do piso, parte dos revestimentos de paredes também desagradava o casal. “Banheiro e cozinha tinham cerâmicas estampadas. Para escondê-las, usamos uma massa plástica que nivelou a superfície. Em seguida, as paredes foram pintadas com tinta epóxi branca”, explica a arquiteta. Enquanto acontecia a parte pesada da obra, Gabriel e Mariana desenhavam os móveis, que foram encomendados aos poucos à marcenaria, conforme o orçamento permitia. Fãs de arte, eles contaram com uma ajuda preciosa para decorar a nova morada: artistas e fotógrafos amigos os presentearam com obras. Já o arranjo de quadros sobre a estante baixa da sala de jantar é resultado da doação carinhosa das avós dos dois, ambas colecionadoras de arte.

Como fazer um piso de resina

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Originalmente, a resina epóxi é uma massa fluida, que deve ser instalada sobre uma superfície nivelada, seca e sem defeitos. Pode ser aplicada sobre outros materiais, mas, no caso deste apartamento, optou-se por retirar o carpete de madeira e depois regularizar o contrapiso. Em seguida, o aplicador espalhou a massa com um rodo, enquanto o próprio revestimento se nivelava. Por isso, é chamado autonivelante. Outra característica deste tipo de piso é ser monolítico, ou seja, sem emendas. Depois da secagem, que pode durar até sete dias, ele está pronto. “A espessura média é de 3 mm”, diz Rogério Silva, da Belarte Pisos, que faz o serviço. Flexível, impermeável e resistente, pode ser lavado ou limpo com pano úmido. “Seu único defeito é que vai riscando com o tráfego e perde o brilho”, diz Mariana. Mas, segundo Rogério, basta a aplicação de uma cera específica para que se recupere. Com características semelhantes, existe também o piso de resina poliuretânica, executado pela Resinfloor e pela Pisando em Arte. Preços de 100 a 250 reais o m².

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