Casa térrea vira sobrado para a família de três filhos
O casal com três flhos se sentia apertado na casa térrea. remodelada, a construção ganhou tijolinhos brancos e uma gostosa atmosfera europeia.
“Encontrei a melhor arquiteta do mundo”, fala, sem titubear, a estilista Roberta Belotti, entusiasmada com a reforma de sua casa em São Paulo. Motivos para afrmar isso ela tem. “Um deles é o resultado estético da casa”, diz. A moradora pediu à arquiteta Sandra Sayeg a atmosfera quentinha das construções europeias que costuma ver em suas viagens, principalmente as francesas. “Optei por tijolinhos à vista em algumas paredes, madeira em todas as portas, janelas e painéis divisórios e acabamentos em tons de bege e cinza”, fala a arquiteta. Outro ganho significativo foi a melhora na qualidade de vida do casal, com três flhos jovens. “Hoje, em 330 m2, temos cinco quartos, espaço para trabalhar, uma cozinha que adoro, um closet grandão para nossas duas flhas e ainda churrasqueira e sala de TV”, enumera Roberta. Uma mudança e tanto para quem vivia numa casinha térrea de 110 m2, com apenas três quartos (um deles, no térreo da edícula).
“Rapidamente, percebi que a casinha térrea não comportaria todos os desejos família. Por isso, minha primeira proposta foi demolir a construção e erguer um sobrado”, diz a arquiteta. Mas, como o terreno impunha diversas restrições, logo ela constatou que colocar a casa abaixo implicaria a perda do direito conquistado de ter parte dela encostada nos fundos do lote. Em termos práticos, seria preciso abrir mão dos 46 m2 da antiga edícula, que abrigava o quarto do casal no piso térreo e o de serviço no superior. “Manter o anexo e incorporá-lo, no andar de cima, à nova casa viabilizou o surgimento da quinta suíte e ainda liberou espaço para o closet/escritório do casal”, explica a arquiteta. Já o térreo, que virou a sala de TV, integrouse à área social e à de lazer, com pergolado e churrasqueira. “Meu marido adora se reunir com os amigos, no fnal da tarde, nessa área externa”, conta Roberta.