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Casa grande em condomínio de golfistas

A paixão pelo golfe motivou o casal a construir num condomínio em que é possível praticar o esporte, no interior paulista

Por Por Daniela Hirsch (texto) e Deborah Apsan (visual) | Projeto Vasco Lopes | Fotos Maíra Acayaba
Atualizado em 21 dez 2016, 00h30 - Publicado em 21 jun 2014, 17h51

Mais do que um exercício de precisão e ousadia, o golfe significa, para os adeptos, o prazer de estar ao ar livre, bolando estratégias e lidando com os obstáculos que surgem no caminho. Ao enfrentar as mesmas dificuldades impostas pelo campo, os jogadores não se veem como adversários: a companhia é o que importa. Entusiasmados pelo esporte a ponto de contagiar filhos e netos, Katsuji e Shigueko Sako garantiram sua trupe. “Toda a família bate bola. Isso nos levou a procurar um condomínio com lugar para praticarmos juntos”, conta a senhora Shigueko. Assim, o casal conheceu alguns terrenos num empreendimento em Itupeva, no interior de São Paulo, e, com a ajuda do arquiteto Vasco Lopes, escolheu aquele que acolheria seu futuro endereço de lazer. “Optamos por um lote vizinho ao campo de golfe e com topografa muito conveniente, quase plana. A intenção foi erguer uma casa bastante integrada ao jardim, bem arejada e acolhedora”, explica Vasco. A construção térrea acomoda quatro suítes e área social que se estende ao deck, com spa e gazebo de relaxamento, exatamente na divisa com o tão adorado campo.

A morada ainda contemplou mais duas solicitações específicas. “Fazíamos questão de estacionar os carts [carrinhos de golfe] praticamente dentro de casa e que houvesse um espaço próximo a eles para armazenar nossos troféus”, detalha Shigueko. Considerações anotadas e incluídas no projeto arquitetônico – na fachada da rua, o muro curvo de alvenaria garante a privacidade e indica o acesso lateral de veículos à garagem. No mesmo elemento, a abertura de 4 m permite o vaivém dos carts, guardados numa espécie de sala vizinha à entrada principal e ao escritório, dedicado aos equipamentos e canecos dos praticantes. Já o segundo pedido tem a ver com outro “esporte” curtido pela família: comer. A planta previu generosa área para a churrasqueira. Integrada à cozinha por meio de portas de vidro temperado, que correm em caixilhos de madeira freijó, a ala gourmet também se conecta ao spa através de uma escada de piso cimentício e um gramado.

Pronta em dezembro de 2013, a residência abriu as portas aos visitantes pela primeira vez no Natal. Desde então, vive cheia. “Sempre que podemos, saímos da capital na quinta-feira para aproveitá-la ainda mais. Ela já sediou até o almoço de casamento de um dos filhos. Recebemos 150 convidados, e, além da noiva, a casa foi a atração. Também comemoramos aniversários dos netos aqui. E nossos amigos apelidaram carinhosamente este reduto de ‘a casinha especial da turma do golfe’”, diz a proprietária, com a alegria típica de quem deu uma tacada certeira.

 

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