Apê ganha banheiro extra, cozinha integrada e laje em concreto aparente
Adriana Bersou removeu o estuque da laje foi removido, deixando o as cubetas de concreto da laje nervurada aparentes.
Este apartamento de 230m² construído em meados dos anos 1960 é o lar da arquiteta Adriana Bersou. O imóvel recebeu uma reforma completa para se tornar a casa dos sonhos da profissional.
“Meu marido e eu procurávamos um apartamento maior para a nossa família de 5 pessoas e uma cachorrinha. Com 3 filhas adolescentes, o quesito principal era que cada uma pudesse ter seu quarto e o seu banheiro”, comenta.
Da decoração e materiais originais, foram mantidos apenas o piso em granilite, o mármore colorido do hall do elevador e os tacos de madeira cumaru dos quartos, os quais foram preservados e restaurados.
A arquiteta integrou cozinha e sala e reconfigurou os dois banheiros para criar um terceiro. As dependências de serviço também foram eliminadas, possibilitando a ampliação da lavanderia e closet. O estuque da laje foi removido, deixando o as cubetas de concreto da laje nervurada aparentes.
Toda a escolha de acabamentos na área da sala e cozinha foi pensada a partir da laje, e da estrutura aparente em concreto. A ideia da decoração era ora complementar a estética industrial ora contrastá-la.
O porcelanato para o piso imitando cimento, a confecção da cuba esculpida do lavabo em placas de concreto, o reenquadre dos pilares da sala revestidos em micro cimento, no piso de azulejo hidráulico reforçam a estética mais bruta.
Já o uso de muita madeira, como nos cobogó da chapelaria, painel divisório da sala de estar com a parte íntima e as portas de correr da cozinha traz aconchego.
“Outro elemento importante na área social é a estante. Ela foi dimensionada para receber nossa biblioteca de livros e nossos discos, além de ser também o móvel da nossa TV”, afirma Adriana. O MDF preto foi a opção pela sua aparência elegante e atemporal, que dá destaque às lombadas dos livros. Móveis e paredes receberam a paleta verde e rosa.
A arquiteta ressalta também a mistura de peças novas e antigas no mobiliário. “No meu quarto, a cama de casal e as mesas de cabeceira foram desenhadas por mim, mas estão ladeadas pela penteadeira da minha avó e pelo sofá de mola do irmão dela”, finaliza.
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