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Apartamento gaúcho tem estilo despojado e feito para durar

Livros, obras de arte e objetos despojados se reúnem sob uma lógica pessoal e inventiva no apartamento do arquiteto Luciano Teston, em Porto Alegre.

Por Reportagem Visual Paulo Lagreca e Renata Maynart Texto Luciana Jardim Fotos Evelyn Müller
Atualizado em 20 dez 2016, 15h46 - Publicado em 15 fev 2011, 18h13

Datados dos anos 20 aos 70, muitos móveis e objetos foram trazidos da antiga morada, outros adquiridos em leilões e somados às peças de design contemporâneo. Com olhar afiado, Luciano reuniu elementos de forma harmoniosa sobre a base neutra. “O que me interessa é o diálogo entre os objetos. Quando agrupados, interagem e constroem uma relação, adquirindo um novo significado”, ressalta. Livros cobrem a mesa de centro, refletindo a “estética da acumulação”, como ele define. Outra coleção que merece destaque é a de obras de artistas gaúchos, como Alfredo Nicolaiewsky, Carlos Pasquetti, Claudia Barbisan. “Depois da roupa, a casa é a extensão mais direta do nosso corpo. É o centro do mundo particular, em que me entrego ao bem-estar. Quando atravesso a porta, sei que estou seguro em meu espaço, onde posso tirar os sapatos e relaxar”, conta o arquiteto Luciano Teston, do Studio Teston, sobre o apartamento de 94 m² onde mora sozinho. Dois quartos compõem a área íntima. No principal, predominam tons sóbrios. Versátil, o outro ambiente se transformou em sala de estudos e quarto de hóspedes.