Antes, casa de colono, agora, refúgio para os finais de semana

Em 8 alqueires de um pedaço de fazenda no interior de São Paulo, um jovem casal apaixonado por cavalos criou um refúgio verde ao redor da antiga casa de colonos. A frondosa mangueira foi usada como ponto de partida do projeto, que incluiu a construção de um anexo de lazer.

Por Por Cristina Bava | Texto Regina Valadares | Fotos Eduardo Pozella | Ilustração Carlos Campoy
Atualizado em 20 dez 2016, 15h35 - Publicado em 12 fev 2009, 23h35

“Tudo começou por causa dos cavalos”, conta a proprietária, a decoradora Camila Lellis. Seu marido herdou um pedaço da fazenda, que incluía a casa de colono e a cocheira. Chamou, então, o arquiteto Renato Marques, um amigo da família de longa data, para repensar o espaço. Especializado em arquitetura rural, Renato conhece como ninguém os melindres do campo. Sabe o que funciona: os materiais, as proporções e os métodos de construção. Sem mexer na estrutura da construção de 176 m², fechou a varanda que dava a volta na casa, cresceu o telhado e a área interna e construiu um pavilhão de lazer com 64 m². Terminada a obra, Camila deu início, então, à decoração. Durante três anos, colecionou peças de variadas procedências, cada uma com uma história especial para o casal. Também arquiteto, Daniel Fromer, amigo do dono da casa, administrou a construção. “No começo, quase fiquei louco para seguir o detalhamento de Renato”, diz ele. Os interruptores de luz, por exemplo, são embutidos na madeira. Todas as ferragens de latão das portas estão sem verniz para oxidar com o tempo e ficar mais parecidas com a cor da peroba. Por fim, acabaram se entendendo tão bem que resolveram trabalhar juntos. E já que estamos falando de casas de campo, dê uma olhada em nossa seleção de chalés e casas de madeira. É um charme!