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Santo Antônio, o santo casamenteiro

Um dos santos mais populares do Brasil, Antônio é famoso por conseguir maridos e namorados para suas devotas. Conheça mais sobre sua vida

Por Melissa Diniz
Atualizado em 21 dez 2016, 00h13 - Publicado em 10 Maio 2012, 19h20
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Atire a primeira pedra a moça que nunca recorreu a Santo Antônio para arranjar um par. No dia 13 de junho, muitas mulheres fazem promessas ao milagreiro na esperança de dizer adeus à solidão.

Conta a história que, durante a vida de frei Antônio em Portugal (1195 a 1231), ele se revelou um especialista na arte de reconciliar casais. Após sua morte, o que antes era uma habilidade se tornou um verdadeiro milagre: basta pedir ao santo, garantem as devotas, que logo o companheiro aparece!

Para isso, não faltam simpatias e orações. As solteiras mais afoitas colocam sua imagem de cabeça para baixo ou tiram o menino Jesus de seu colo, deixando-o assim até que o pedido seja atendido.

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Mas não é apenas a fama de casamenteiro que faz de Antônio um dos santos mais populares do Brasil. Aqui muitos fiéis também o reverenciam por ajudar a encontrar objetos perdidos e por ser o padroeiro dos pobres. No dia 13 de junho, as igrejas ficam lotadas de pessoas em busca do famoso “pão de Santo Antônio”. O alimento bento, dizem, garante mesa farta o ano inteiro.

Ajuda ao próximo

 

Ainda jovem, aos 15 anos de idade, Antonio de Pádua deixou o rico palácio em que vivia com seus pais para se tornar religioso. Aos 25, tornou-se franciscano, ordem conhecida pelo voto de pobreza e pela dedicação aos necessitados.

Estudioso e bastante inteligente, Antônio formou-se em teologia, tornando-se depois professor, e teve em Santo Agostinho, famoso filósofo da Igreja, seu principal mestre.

O tema de seus escritos é quase sempre a caridade, bandeira que carregou durante toda sua vida. “Assim como as velas puxam o navio, a compaixão puxa você a atender à necessidade do próximo”, afirma em um dos textos.

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Milagres

 

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Os biógrafos de Antônio dizem que ele era amante da natureza e do silêncio e que sempre procurava campos e jardins para meditar. Num desses momentos, o frei viu a figura do menino Jesus. Por conta disso, é sempre representado com ele nos braços.

Conta-se também que possuía grande magnetismo para atrair os animais. Em um de seus milagres mais famosos, Antônio chegou à cidade de Rimini, na Itália, para pregar, mas, não encontrando nenhum fiel, resolveu pregar aos peixes. Logo apareceram centenas deles saltitando na água.

Santo Antônio de Pádua, ou de Assis, como também é conhecido, morreu em 1231 e foi canonizado no dia 30 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX. Em 1946, o papa Pio XII proclamou-o Doutor da Igreja, o que significa que contribuiu muito para a vivência e o conhecimento da fé cristã.

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Oração dos namorados

 

“Santo Antônio, vós que sois invocado como protetor dos namorados, olhai por mim nesta fase importante da minha existência para que não se perturbe esse tempo bonito da minha vida com futilidades e sonhos sem consistência e para que eu o aproveite para um melhor e maior conhecimento daquele ser que Deus colocou ao meu lado, bem como ele também me conheça melhor. Assim, juntos, preparemos o nosso futuro, onde nos aguarda uma família que, com vossa proteção, será cheia de amor, de felicidade, mas, sobretudo, repleta da bênção de Deus. Santo Antônio, abençoai este nosso namoro, para que transcorra no amor, na pureza, na compreensão, na sinceridade e na aprovação de Deus. Amém.”

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