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É impossível ser feliz sozinho

Estar integrado ao lugar onde você trabalha, mora ou se diverte garante equilíbrio emocional e dá sentido até às atividades mais simples

Por Ana Ban / Cláudia Cruz
Atualizado em 20 dez 2016, 19h40 - Publicado em 20 abr 2012, 17h00
É impossível ser feliz sozinho_01

Um ser humano precisa de outro para sobreviver. Essa afirmação não é exagerada: quase todas as atividades do dia-a-dia envolvem a convivência com outras pessoas. Esse instinto de pertencer a um grupo foi esquematizado na década de 50 pelo psicólogo americano Abraham Maslow.

Segundo ele, primeiro temos de satisfazer nossas necessidades fisiológicas (comer, beber, respirar), depois as de segurança (ter casa, roupas) e, em terceiro lugar, está o conforto do pertencimento, isto é, o bem-estar de perceber-se integrado, adaptado, acolhido. Só então estamos aptos a desenvolver a capacidade de aprender e ter atividades que incluam nossos semelhantes.

Pertença a vários grupos

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Consegue se sentir melhor quem identifica os valores de cada grupo e se adapta a eles e, a quanto mais grupos a pessoa pertencer, mais facilidade terá para se sentir acolhida.

O consultor de desenvolvimento humano Eugênio Mussak, usa o esporte para explicar isso. “Algumas pessoas que têm relações ruins em casa ou no trabalho, se apegam ao futebol. Quando seu time perde, perdem também seu ponto de referência mais importante. Por isso, às vezes torcedores saem quebrando tudo. Porém, se eu pertenço à minha família, empresa e grupos de amigos, quando o time perde, minha vida não muda, pois pertenço a muitas turmas. Quando uma delas falha, tenho outros pontos de apoio emocional”.

 

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