9 curiosidades sobre a Basílica da Natividade, em Belém
No tempo do Advento, selecionamos algumas curiosidades sobre a Basílica da Natividade, em Belém, construída no local em que Jesus teria nascido
A Basílica da Natividade fica em Belém, na Cisjordânia, hoje faz parte do território Palestino e está sob domínio muçulmano.
Antes da construção da Basílica da Natividade, o espaço que seria o local onde Jesus nasceu foi transformado por Adriano, imperador romano em 135 d.C., em templo de Adonis – o deus da beleza e do desejo.
A Basílica da Natividade teria sido construída por um pedido de Santa Helena, a mãe do imperador Constantino que oficializou o cristianismo como a religião do Império Romano. A data de início da construção seria 339 d. C. A igreja teria sido finalizada em 565 d. C.
A igreja foi construída nos arredores de Belém, no lugar em que acredita-se que Jesus Cristo tenha nascido. A cidade de Belém fica a cerca de dez quilômetros de Jerusalém.
Em 556 d.C., a Basílica da Natividade foi incendiada durante a revolta samaritana em que muitos cristãos acabaram morrendo. Este foi o primeiro ataque a igreja.
Quando os persas invadiram Belém em 614 d. C., a lenda diz que eles pouparam a Basílica da Natividade porque reconheceram vestimentas persas no mosaico que representava os Três Reis Magos.
A porta de entrada da Basílica da Natividade tem apenas 1.25 m e é chamada de porta da humildade porque o peregrino precisa se abaixar para entrar. Só entra um de cada vez na igreja. A porta original foi alterada pelos franciscanos no século XVI para impedir a entrada da cavalaria turca, que ameaçava invadir a região.
A Basílica da Natividade, por sua vez, é dividida por três comunidades cristã: católicos romanos, gregos ortodoxos e apostólicos armênios. Por conta das constantes brigas entre católicos, gregos ortodoxos e armênios, a polícia palestina costuma ser acionada.
Em 2002, Israel invadiu Belém (que fica em território palestino) em busca de militantes muçulmanos. Um grupo deles se refugiou dentro da basílica da Natividade e acabou ficando por lá com um alguns civis por 39 dias – enquanto os israelenses fizeram um cerco à igreja exigindo a rendição dos militantes muçulmanos – que acabaram sendo exilados na Europa e na faixa de Gaza.