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Veja como seriam essas 8 construções de pinturas famosas na vida real!

Seja no imaginário, ou um local real, os artistas se inspiram em formas orgânicas e lugares da arquitetura para criarem suas obras!

Por Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 15h35 - Publicado em 11 fev 2020, 17h37
(Reprodução/Casa.com.br)

Seja no imaginário, ou locais inspiradores, diversos edifícios e construções permeiam as pinturas mais conhecidas mundialmente pela história. Um artista pode ter visto algo parecido em alguma viagem, ou ter somente pensado um lugar. A verdade é que a arquitetura é presente também nas mais importantes obras da humanidade.

Pensando nisso, o HomeAdvisor – um site de renome internacional – reuniu oito edifícios de pinturas famosas, e os refez como se fossem fotos da vida real, para que os internautas pudessem imaginar como esses locais misteriosos seriam se existissem no nosso plano material.

Na lista do site temos Van Gogh, Claude Monet e também Tarsila do Amaral, representando super o Brasil. Basta “escrolar” o mouse para baixo e conferir!

Tokaido Gojusan-tsugi no uci, por Utagawa Hiroshige – 1833/1834

(Reprodução/Casa.com.br)

Utagawa Hiroshige (1797-1858) é, provavelmente, o artista japonês mais célebre do final do período Edo. Ele também é considerado o último grande mestre da tradição ukiyo-e da impressão japonesa em xilogravura. ‘Evening Snow’ é de uma série de gravuras em xilogravura que Hiroshige criou em resposta a sua primeira jornada pela histórica estrada Tōkaidō, em 1832.

De fato, raramente neva em Kanbara, e Hiroshige usou uma série de licenças poéticas em sua obra – possivelmente até trabalhando a partir de imagens de guias de uma cidade completamente diferente de Kanbara. A recriação pode ser a primeira chance de ver Kanbara ‘real’, como ele existia na mente de Hiroshige.

The Cottage, por Vicent Van Gogh – 1885

(Reprodução/Casa.com.br)

Van Gogh pintou a obra “The Cottage” como um de seus “estudos sobre o caráter dos camponeses”. A construção tem duas portas na frente e uma chaminé que é compartilhada entre duas famílias. Van Gogh teve o cuidado de notar os tons de “sabão verde e a cor de cobre de uma peça gasta de dez centavos”, que atraíram sua imaginação.

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A interpretação de Van Gogh desse “ninho humano” é um comentário social intransigente e um tributo afetuoso ao espírito humano. Em uma carta a seu irmão Theo, o pós-impressionista escreveu: “aquelas duas cabanas, meio deterioradas sob o mesmo teto de palha, lembraram-me duas pessoas velhas e desgastadas, que formam um único ser, e quem vê um deles, consegue olhar o outro o apoiando”.

House by the Railroad, por Edward Hooper – 1925

(Reprodução/Casa.com.br)

A mansão vitoriana na pintura de Hopper corta uma figura solitária e esquecida, contornada a tempo pela chegada da ferrovia. Hopper alegou que suas composições eram claramente retiradas do mundo a sua frente, mas é difícil não ver a justaposição de elementos em ‘House by the Railroad‘ como uma reflexão sobre a desarmonia entre tradição e progresso, fixidez e mutabilidade.

Nosso desenho mostra a forma estranha e quase surrealista do poeta Edward Hirsch, descrito como “envergonhado / de seu fantástico telhado de mansarda / e sua varanda pseudo-gótica, envergonhada / de seus ombros e mãos grandes e desajeitadas”.

House At Falaise In The Fog, por Claude Monet – 1885

(Reprodução/Casa.com.br)

Claude Monet foi um dos fundadores do movimento impressionista na pintura. O impressionismo coloca em primeiro plano a percepção do artista sobre seu assunto (geralmente uma paisagem), em uma renderização opticamente realista.

House at Falaise In The Fog‘ ilustra a tentativa de Monet de capturar a singularidade do movimento da luz em uma paisagem, em vez de depender de sua imaginação. Monet se estabeleceu em Giverny com sua esposa e seus filhos, em 1883, e, frequentemente, visitava as proximidades de Falaise para pintar.

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Little House by the Road, por Bob Ross – 1986

(Reprodução/Casa.com.br)

Bob Ross pintou ‘Little Road By The House‘ para a temporada 9, episódio 8 de The Joy of Painting. Seu programa de aulas de arte encantou uma geração de jovens pintores e continua a seduzir hoje graças ao YouTube – onde Ross também se tornou o ‘Padrinho do ASMRnão oficial.

Ross pintou até três versões desta obra para a série de televisão, mas não se sabe onde estão até hoje. A casa da pintura parece estar em uma construção de calcário da era dos colonos, comum entre os europeus nos séculos 18 e 19.

Taos Storytellers, por R. C. Gorman – 1993

(Reprodução/Casa.com.br)

O pintor navajo Rudolph Carl Gorman nasceu em Chinle, Arizona, em 1931. Ele é conhecido como “o Picasso da arte indiana/americana”, por suas representações ousadas e realistas/abstratas de mulheres navajos.

Nesta obra, Gorman retrata duas dessas mulheres do lado de fora dos edifícios tradicionais de Pueblo, em Taos, onde Gorman abriu a primeira galeria de propriedade dos nativos americanos, em 1968. A galeria em si faz parte do complexo icônico do Taos Plaza.

Palmeiras, por Tarsila do Amaral – 1925

(Reprodução/Casa.com.br)

Representando o Brasil lindamente nesta lista, está Tarsila. A artista estudou em Paris ao lado de célebres pintores como Fernand Léger e André Lhôte. Ela trouxe de volta a influência da moda africana e primitiva para o Brasil e adaptou-a a sua herança nativa.

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Palmeiras é do período “Metafísico/Onírico Pau-Brasil”, inspirado em um esboço que ela fez em uma viagem a Minas Gerais. Suas formas geométricas e cores fortes são exemplares do estilo de Tarsila. De fato, as fazendas não figuravam em seu esboço original da paisagem – sugerindo que ela as conjurava de sua memória ou imaginação.

Untitled (Hungarian Village Church), por Amrita Sher-Gil – 1932

(Reprodução/Casa.com.br)

Amrita Sher-Gil foi pioneira na arte modernista na Índia. A igreja na pintura foi realmente construída por volta de 1908, pelo arquiteto húngaro-transilvânico Karoly Kós, que foi influenciado pelo movimento de Artes e Ofícios ingleses e pela arte folclórica da Finlândia e do Leste Europeu.

Na comparação com a pintura, a representação demonstra como Sher-Gil suavizou e simplificou a forma do edifício. O que revela a preocupação da pintura com a forma humana orgânica, o primitivo e os séculos da mitologia europeia.

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