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Tour de barco pelo Rio Chicago: conheça a arquitetura dos principais arranha-céus da cidade

​​De Mies van der Rohe ao Studio Gang, confira os principais estilos arquitetônicos e a história dos prédios mais relevantes às margens do Rio Chicago.

Por Ana Harada
2 dez 2025, 19h00
Tour de barco pelo Rio Chicago: conheça a arquitetura dos principais arranha-céus da cidade
 (Choose Chicago/Divulgação)
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Se Chicago fosse um filme, a água seria uma das personagens principais. O Rio Chicago, que deságua no Lago Michigan, é o fio condutor da arquitetura da cidade, com arranha-céus históricos e contemporâneos crescendo às suas margens e formando um skyline como nenhum outro.Sendo assim, para quem deseja conhecer mais sobre a timeline dos edifícios de Chicago, um tour de barco é uma excelente alternativa.

O Chicago Architecture Center opera o Chicago Architecture Boat Tour a bordo do First Lady, um percurso guiado que navega pelas águas do rio com explicações sobre cada prédio.

História da arquitetura dos arranha-céus em Chicago

Tour de barco pelo Rio Chicago: conheça a arquitetura dos principais arranha-céus da cidade
(J. L. Le Beau/Wikimedia Commons)

Chicago é a “inventora” dos arranha-céus. Esse pioneirismo, contudo, nasceu de uma tragédia. Um catastrófico incêndio em 1871, conhecido como The Great Chicago Fire (O Grande Incêndio de Chicago) destruiu mais de 9 km² da cidade e deixou mais de 100 mil pessoas sem casa.

Tour de barco pelo Rio Chicago: conheça a arquitetura dos principais arranha-céus da cidade

Diante da necessidade iminente de reconstrução, arquitetos e engenheiros começaram a testar novas formas de projetar e erguer prédios. As tecnologias recentes, como o elevador e as estruturas em aço, abriram as portas para novos horizontes construtivos, em direção aos céus.

Estilos arquitetônicos

Em linhas bastante gerais, no passeio pelo Rio Chicago, é possível encontrar prédios que seguem esses estilos e movimentos arquitetônicos.

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  • Ecléticos: o estilo eclético floresceu no final do século 19 e mistura elementos de várias épocas e países por meio de ornamentação. Ainda que esteticamente conversem com o passado, em termos construtivos, já absorviam os avanços e inovações, como as estruturas metálicas e vidro.
  • Modernos: erguidos após a Primeira Guerra Mundial, a ideia dos edifícios modernistas era criar uma arquitetura racional, desprovida de ornamentações, com as técnicas construtivas e materiais mais avançados naquele momento: o vidro, o aço e o concreto. Os prédios são popularmente chamados de “caixas pretas” (black box modernism), já que o objetivo era criar uma arquitetura internacional, cujas formas funcionariam em qualquer lugar.
  • Déco: erguidos também no pós-Primeira Guerra Mundial, os edifícios Déco trouxeram uma reinterpretação da arquitetura moderna com alguma ornamentação sóbria (o nome “déco” vem de “decoração”). Essas ornamentações podem ser de várias naturezas, as mais comuns são as formas geometrizadas, às vezes com referências à civilizações do passado, como a Egípcia e a Mesopotâmica.
  • Pós-moderno e arquitetura contextual: são contraposições à uniformidade da arquitetura moderna. Esses prédios, ainda que abracem as técnicas construtivas modernas, criam elementos estéticos para se encaixar ao seu contexto (local e utilização) de forma mais personalizada ou exploram possibilidades estéticas dos materiais modernos.
  • Contemporâneo: prédios do presente. Seguem o mesmo caminho da arquitetura contextual, mas com a disponibilidade de técnicas construtivas ainda mais avançadas que permitem prédios mais altos e explorações estéticas diferentes, como linhas assimétricas, balanços etc.Linha do tempo com os principais arranha-céus às margens do Rio Chicago.

Principais arranha-céus

Veja os destaques do percurso e conheça um pouco sobre a timeline da cidade berço dos arranha-céus:

Fulton House 1898

Tour de barco pelo Rio Chicago: conheça a arquitetura dos principais arranha-céus da cidade
(Goyk/Wikimedia Commons)

Originalmente desenhado por Frank B. Abbott, esse prédio de dezesseis andares era um depósito, mas foi convertido em condomínios e escritórios em 1981.

600 West 1908

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(Thshriver/Wikimedia Commons)
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Desenhado pela Schmidt, Garden e Martin, esse prédio era um depósito da Montgomery Ward, uma das grandes empresas de malas-diretas e lojas de departamento dos Estados Unidos. Para viabilizar o envio dos produtos, havia uma filial dos correios dentro do complexo.

Wrigley Building 1924

Tour de barco pelo Rio Chicago: conheça a arquitetura dos principais arranha-céus da cidade
(daryl_mitchell/Wikimedia Commons)

Assinado pelo escritório Graham, Anderson, Probst & White, o prédio foi erguido para abrigar a Wrigley Company. O Wrigley Building tem uma torre de relógio inspirada na Giralda, a torre da catedral de Sevilha.

The Mart 1930

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(JeremyA/Wikimedia Commons)

Concebido pelo escritório Graham, Anderson, Probst and White, esse enorme prédio em estilo Déco tem aproximadamente 372.000 m². Foi criado como complexo comercial e abriga atualmente showrooms de decoração, salas comerciais, bares e restaurantes.

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Tour de barco pelo Rio Chicago: conheça a arquitetura dos principais arranha-céus da cidade
(Zheng Chongbin/Wikimedia Commons)

À noite, sua fachada recebe o Art on theMART, uma apresentação de arte digital com projeções.

Marina City 1967

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(Diego Delso, delso.photo/Wikimedia Commons)

Com um dos designs mais marcantes de Chicago, são edifícios de uso misto. O arquiteto Bertrand Goldberg criou as torres para funcionarem como “cidades dentro da cidade”. O complexo tem teatro, academia, piscina, pista de patinação no gelo, boliche, lojas, restaurantes e, claro, uma marina.

Lake Point Tower 1968

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(Chris6d/Wikimedia Commons)
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Para suportar os ventos da margem do Lago Michigan e a altura dos setenta andares, os arquitetos John Heinrich e George Schipporeit, alunos de Mies van der Rohe, utilizaram uma estrutura triangular no centro da construção e um design único em formato Y.

Ama Plaza 1971

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(J. Crocker/Wikimedia Commons)

O Ama Plaza ou IBM Building foi o último prédio que o modernista Ludwig Mies van der Rohe desenhou em Chicago antes de sua morte em 1969. A construção em estilo internacional tem uma fachada composta por vidro e alumínio anodizado.

333 W Wacker Drive 1983

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(MusikAnimal/Wikimedia Commons)

Localizado em um dos meandros do Rio Chicago, este prédio em estilo contextual tem uma forma levemente curvada, acompanhando o desenho do rio. Criado pelo escritório Kohn Pedersen Fox Associates, sua fachada voltada para o Rio Chicago é coberta por lâminas de vidro azuis e verdes, simulando a tonalidade da água.

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150 N Riverside 2017

Tour de barco pelo Rio Chicago: conheça a arquitetura dos principais arranha-céus da cidade
(Go Chicago/Wikimedia Commons)

Assinado pela Goettsch Partners, o 150 North Riverside Plaza é um exemplo daquilo que é possível alcançar com as técnicas construtivas contemporâneas. A base do edifício ocupa somente 25% do lote e sua forma lembra uma garrafa d’água de cabeça para baixo. Isso só é viável graças ao sistema de reservatórios de água previstos no projeto, que ficam próximos ao topo do prédio. Quando o vento sopra em uma direção, a água se movimenta no sentido contrário, compensando o movimento e evitando que o prédio oscile.

River Point 2017

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(Alvesgaspar/Wikimedia Commons)

Assinado por Pickard Chilton, o prédio também segue a lógica da arquitetura contextual e tem sua fachada coberta por espelhos que fazem alusão às águas do Rio Chicago. É uma construção sustentável, que recebeu a certificação LEED Gold.

St. Regis Chicago 2020

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(Drocklaw/Wikimedia Commons)

Com 365 m e 101 andares, o St. Regis Chicago é o terceiro prédio mais alto da cidade. Ele também leva o título de estrutura mais alta no mundo construída por uma mulher, no caso, a arquiteta Jeanne Gang, à frente do seu escritório Studio Gang Architects. O edifício abriga um luxuoso hotel, condomínios e um restaurante.

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(R Boed/Wikimedia Commons)

Ele conta com alguns recursos para lidar com a altura, como andares “vazados” que permitem a passagem do vento e seis amortecedores de massa sintonizados – estruturas em forma de pêndulo com molas que vibram para ir contra a frequência da ressonância da estrutura principal.O efeito curvilíneo é construído graças a um leve desalinhamento entre as colunas que formam a fachada. Cada uma se projeta aproximadamente 12 cm para fora ou para dentro em relação àquela abaixo dela.

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