Em tempos de escassez de água, as piscinas tamanho P conquistam admiradores ao refrescar o verão com custos menores e manutenção mais simples
Por Por Carolina Diniz e Deborah Apsan (visual) Lara Muniz e Vera Kovacs (texto)
Atualizado em 9 set 2021, 14h11 - Publicado em 27 nov 2015, 09h00
O capricho norteou este projeto com vocação para spa. “Um sistema de aquecimento com trocador de calor possibilita o uso do espaço o ano todo”, relata a paisagista Catê Poli. Do lado de dentro, um banco contorna o berço de alvenaria (1,80 x 2,60 m e 1,30 m de profundidade) forrado de pastilhas no tom azul viscaya, da Jatobá. A borda de travertino dá apoio para os convivas que preferem não entrar na água.
(Divulgação/Alexandre Battibugli)
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Cuidar de uma piscina dá trabalho, não há como negar. Por isso, os tanques menores conquistam mercado, já que poupam água e oferecem manutenção simplificada.
Veja a seguir uma galeria de projetos inspiradores.
1/14 O panorama do Leblon ganhou um complemento à altura neste projeto assinado pela arquiteta Izabella Lessa. “Os clientes imaginavam uma piscina com jeito de espelho-d’água. Conseguimos isso rebaixando o deck de teca em relação ao tanque de concreto, assim ele parece mais raso. E também fazendo a água transbordar num dos lados, como uma fonte”, detalha a arquiteta. Para acrescentar o volume de 2,96 x 4,36 m e 1 m de profundidade à cobertura, a equipe criou uma nova laje, resistente o bastante para tolerar a carga. As margens empregam pedras hitam pretas, ao passo que, por dentro, impera o tom de verde da hijau lisa (ambas da Palimanan), que se funde visualmente ao azul do mar. (Foto: MCA Estúdio)
2/14 Transparente, o guarda-corpo libera a vista de cartão-postal. Até no inverno a diversão é garantida, pois há um sistema de aquecimento. Por fim, a iluminação de Maneco Quinderé propicia cenas adequadas a um banho noturno, ótima pedida para aplacar o calor carioca. Projeto assinado pela arquiteta Izabella Lessa. (Foto: MCA Estúdio)
3/14 Onde hoje existe uma piscina, antes só havia grama. Com intenção de criar um espaço de lazer desta casa em São Paulo, a paisagista Gigi Botelho desenhou um tanque pequeno (2,40 x 3,40 m, com 1,50 m de profundidade) e cuidou para que o destaque ficasse por conta do contato com o verde. “Trata-se de uma piscina de estar. O banco do lado de dentro e a cascata baixa reforçam essa ideia, assim como as plantas, que estimulam os sentidos”, observa. A sensação de acolhimento continua com a borda de material cimentício atérmico (Solarium, linha Classic) e com o espelho colocado no muro, que multiplica a vegetação ao redor. (Foto: Alexandre Battibugli)
4/14 No canto deste espaço de lazer criado pela paisagista Gigi Botelho, as plantas crescem à margem da piscina. (Foto: Alexandre Battibugli)
5/14 A casa paulistana dos anos 50 mantinha-se bem com o capricho do antigo morador, um paisagista. A vantagem, no entanto, revelou-se um problema. “O jardim era lindo, mas ocupava toda a área externa sem deixar espaço para o lazer”, lembra a arquiteta Samira Rodrigues, que abraçou a reforma ao lado de Flavia Tenan. Ao derrubarem parte da construção, as profissionais abriram alas para a piscina de alvenaria (1,80 x 4 m e 1,60 m de profundidade). Ela transita entre os níveis – o patamar das plantas fica 1,20 m acima. (Foto: Alexandre Battibugli)
6/14 No projeto de Samira Rodrigues e Flavia Tenan, o tanque se reveste de pastilhas cerâmicas (Colormix, ref. A32) e é emoldurado pelo deck de cumaru. (Alexandre Battibugli)
7/14 O capricho norteou este projeto com vocação para spa. “Um sistema de aquecimento com trocador de calor possibilita o uso do espaço o ano todo”, relata a paisagista Catê Poli. Do lado de dentro, um banco contorna o berço de alvenaria (1,80 x 2,60 m e 1,30 m de profundidade) forrado de pastilhas no tom azul viscaya, da Jatobá. A borda de travertino dá apoio para os convivas que preferem não entrar na água. (Foto: Alexandre Battibugli)
8/14 Antes de instalar as bicas de cobre nos muros de tijolo de demolição, a equipe da arquiteta e paisagista Catê Poli, de São Paulo, calculou a altura tomando como base a do morador, de forma que as cascatas caíssem exatamente nas costas dele. (Foto: Alexandre Battibugli)
9/14 Antes da reforma, planejada pelas arquitetas Maristela Faccioli e Regina Junqueira em São Paulo, uma piscina maior ocupava boa parte da área externa. “Nossa intenção foi diminuí-la para obter um respiro no jardim”, detalha Maristela. Por meio de paredes de alvenaria erguidas dentro do tanque antigo, surgiu o novo modelo, de 16 m2, com acabamento de pastilhas cerâmicas (Colormix, ref. C15). O vão residual abriga iluminação e sistema de aquecimento com coletor solar. Por fora, o espaço segue contornado de fulgê, que resiste ao calor sem esquentar muito. O paisagismo, assinado por Catê Poli, usa falsas-vinhas, helicônias e pacovás para cobrir o muro. (Foto: Alexandre Battibugli)
10/14 No detalhe da piscina desenhada pelas arquitetas Maristela Faccioli e Regina Junqueira, o patinho parece enfeite, mas é um termômetro. (Foto: Alexandre Battibugli)
11/14 Instalado na cobertura de uma casa em São Paulo, este ofurô (1,90 m de diâmetro) apoia-se numa base de alvenaria suspensa a 40 cm da laje. Isso viabilizou a montagem do espelho-d’água e do deck de teca, que conferem a este trabalho da Anni Verdi certa atmosfera oriental. “Quis proporcionar aos moradores um lugar onde eles possam se desconectar da rotina”, revela o paisagista Odilon Claro. (Foto: Alexandre Battibugli)
12/14 A água circula por meio de bombas de aquário submersas, que afastam mosquitos ao manter o líquido em movimento. Além disso, um filtro biológico deixa as alfaces-d’água sempre saudáveis. “Se necessário, um pouco de cloro garante a limpeza”, detalha o paisagista Odilon Claro, da Anni Verdi. (Foto: Alexandre Battibugli)
13/14 A poucos passos do mar de Ubatuba, SP, este oásis imita a premissa da casa e se camufla na mata. “Aproveitamos a exuberância do local para acrescentar a piscina, dotada de hidromassagem e aquecimento. Quem estiver em busca de sol percorre mais alguns metros e alcança a praia”, resume, brincando, o paisagista Alex Hanazaki, autor da proposta. O quadrado de alvenaria, que mede 2 x 2 m e tem apenas 0,50 m de profundidade, exibe revestimento de pastilhas de vidro (Glass Mosaic, ref. K 81-3). (Foto: Divulgação)
14/14 O acesso ao deck de itaúba se dá pelos degraus de pedra moledo – mesmo material da mureta em forma de L em volta da água. Projeto assinado por Alex Hanazaki. (Foto: Divulgação)